O tempo de comunhão que tivemos na
quarta nos fez ver novamente a importância de orarmos. Em Lucas 4:31, 40 a jornada do Senhor iniciava de manhã e entrava a
noite, “E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os
ensinava nos sábados. E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias
doenças lhos traziam...”.
E no outro dia, iniciava cedo
novamente de acordo com o verso 42 “E, sendo já dia, saiu...”
Marcos
1:32-38 dá detalhes do que fazia: “E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o
sol, trouxeram-lhe todos... curou muitos que se achavam enfermos de diversas
enfermidades, e expulsou muitos demônios...E ele lhes disse: Vamos às aldeias
vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim. E pregava nas
sinagogas deles...”
Como
lidar com o cansaço?
Pelo principio da oração; quanto maior
a demanda, a necessidade, mais a busca para ganhar Graça e para servir!
A oração do Senhor Jesus era
direcionada aos outros, nunca em prol de si mesmo, porque havia uma necessidade
que o Pai tinha.
Lucas
5:12-16 “E aconteceu
que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra,
vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se
quiseres, bem podes limpar-me”.
Verso 13 - E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, sê
limpo. E logo a lepra desapareceu dele.
No verso 14 – “E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas
vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação, o que
Moisés determinou para que lhes sirva de testemunho”.
Vemos
nesse texto um homem que foi isolado, colocado em quarentena por decisões de
outros e por tal situação sua alma se abatia de profunda solidão.
“Quando no homem houver praga de lepra, será levado
ao sacerdote” (Levítico 13:9, 11)
que o avaliava. Hoje a lepra é conhecido como "Mal
de Hansen” ou “Hanseníase”, então era
isolado, perdia contato com todos que amava, devido
ao acometimento dos nervos, causa
uma insensibilidade à dor, levando a pessoa atingida a não perceber ferimentos
ou outros problemas físicos. Sem este sinal de dor, o corpo é
prejudicado a tal ponto que perde dedos, pés, braços, orelhas. Ele era
invisível a todos não tinha mais identidade.
Lucas como médico descreve como sendo “um homem cheio de lepra”, (Lc.
5:12).
O
interessante que quando ele se aproxima de Jesus, não pede cura, mas pede para
ser purificado: “Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me”.
Qual a
base para tocarmos na misericórdia de Deus? Submissão, como base na vontade do
Senhor. O leproso não “ordena” nem “profetiza cura”, antes seu falar, é: “se
quiseres”! Permite que o Senhor faça a Sua vontade prevalecer.
No verso 13 “E ele, estendendo a mão,
tocou-lhe”, aquele que é puro toca o impuro, aquele que é chamado de sol da
justiça (Malaquias 4:2)
purifica suas chagas.
No verso 14, diz: “mostra-te
ao sacerdote, e oferece pela tua purificação, o que Moisés determinou para que
lhes sirva de testemunho”. O Sacerdote deveria dar um novo veredito.
Ele tinha
um ministério de sucesso e todos queriam aplaudi-lo e ser por Ele tocado, porém
o verso 16 diz que “Ele,
porém, retirava-se para os desertos, e ali orava”. A palavra orar aqui é adorar. O Senhor
Jesus por si mesmo se isolava, se retirava (solitude) do meio da multidão por
conta própria. O Senhor somente conseguiu suportar a morte porque as horas que
passava em oração o fortalecia e lhe dava confirmação pelo qual havia vindo (João 13:1,3). No deserto o diabo
provocou-lhe que provasse ser ele o Filho de Deus, Ele, porém não se justificou
(Mt.4).
E quando a multidão que O seguia? A
mesma multidão que o buscava seria mais tarde aquela que gritaria para que
Barabás fosse solto.
Finalizamos com Amós 3:7 “Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem
ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”.
Jesus é o Senhor.
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