domingo, 24 de junho de 2018


O povo de Israel depois que saiu do Egito somente dois meses no deserto retrocederam voltando a adorar falsos deuses os mesmos deuses que escravizaram suas vidas no Egito. Quando Moisés subiu o monte o povo perdeu a fé que ele desceria e buscaram a face de outro deus para que ele os mostrasse o caminho. Fizeram um boi de ouro alegando ter sido ele quem os livrou da escravidão.
Você já se perguntou, porque um boi de ouro?
Nimrod era representado por um boi com o símbolo do sol entre os cornos, o ouro representava a cor do sol.
Porque vemos pinturas de satanás com cornos saindo da cabeça?
Porque os Hindus têm o boi como um ser sagrado?
Tudo representa a babilônia!
As abominações estabelecidas por Nimrod e Semiramis incluíam rituais sexuais e fornicação. Esse era o comportamento do povo quando Moisés desceu do Sinai.
Medidas eram necessárias para impedir que esse mal atingisse a todo o povo, caso contrário perder-se-iam no paganismo e não haveria caminho para a vinda do Salvador.
Nossa libertação futura esta atrelada na forma como o povo de Israel foi liberto no passado. No caso do incidente do bezerro de ouro a ordem dada aos fiéis era passar a espada todos os infiéis. Você percebe a importância desse evento que hoje poderíamos estar vivendo uma nova era das trevas se aquela atitude não tivesse sido tomada?
Vamos olhar as praticas associadas com alguns deuses da antiguidade como Molech (Moloque) da qual tinha a forma de Marduk ou Nimrod onde os rituais consistiam em sacrifícios de crianças e canibalismo.
Os sacrifícios eram feito no fogo de acordo com Jeremias 32:35: “E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá”.
Os sacrifícios eram uma representação daquilo que os sacerdotes fariam com os animais no Tabernáculo.
A palavra canibal na língua dos caldeus significa: cahna-baal, ou seja, sacerdote de Baal onde sacrificavam crianças e comiam sua carne!
De acordo com as escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque, nos rituais de adoração, havia atos sexuais e sacrifícios de crianças.
A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi, e no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Tais práticas seriam severamente punidas.
“Não entregarás os teus filhos para consagrá-los a Molec, para não profanares o nome de teu Deus” (Levíticos 18,21);
“Todo filho de Israel, ou estrangeiro que habita em Israel, que der um de seus filhos a Molec, será morto” (Levíticos 20:2);
“Que em teu meio não se encontre alguém que queime seu filho ou sua filha” (Deuteronômio 18,10).
Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, como Cronos, “o deus do tempo”.
Em 2 Reis 23:10, conta-se que Josias destruiu um local, às portas de Jerusalém, "para que ninguém mais pudesse passar pelo fogo seu filho ou sua filha em honra de Moloc". A mesma informação é mencionada por Jeremias 7:31.
O Senhor exige que todo aquele que se aproxima dEle seja reto de coração e perceba o pecado da  abominação pela idolatria.
Talvez por causa disso Deus resolveu mantê-los no deserto por mais de quarenta anos para preparar-lhes o caráter, construindo uma relação com eles de confiança. A necessidade básica de comida e água foi o inicio dessa relação amorosa para entenderem a diferença entre servir ao Senhor e servir aos ídolos do Egito.
Outro ponto interessante é que Deus se revelou a Moisés numa montanha, porque?
Lembrem-se dos ziggurat da babilônia foram construídos para representarem montanhas de onde supostamente os deuses viviam porque esse era o propósito de satanás estar no alto, vemos indícios disso em todas as antigas mitologias e falsas religiões provenientes da babilônia, como o monte do Olimpo onde havia os falsos deuses gregos. Provavelmente o Senhor usou o que o povo já conhecia para fazê-los perceber de uma maneira simbólica que Ele habitava em região muita mais alta que qualquer ziggurat (era uma forma de templo, criada pelos sumérios e comum para os babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas).
O sermão mais importante de Jesus também foi em uma montanha, não foi ao acaso, mas para se revelar como Deus.

LEI VERSUS GRAÇA - 1


*“Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda”,* (Hb.8:7), por isso que Jesus Cristo se tornou Mediador de *“superior aliança instituída com base em superiores promessas”* (Hb.8:6).
A Bíblia diz que se você quer guardar a lei, deve guardar toda ela, e se você quebra uma, quebra todas (Tg.2:10).
O propósito da lei é para que o homem se voltasse para próprio Deus reconhecendo depender dEle para guardá-la, porque ela expõe os nossos pecados. Embora a lei seja santa, justa e boa, ela não tem poder de torna-lo santo, justo ou bom (Rm.5:20).
A lei é como um espelho: *“pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”* (Rm.3:20).
Qual o propósito da lei? *“De maneira que a lei nos serviu de tutor para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé”* (Gál.3:24).
*A lei não justificou ninguém! É o sangue de Jesus que foi derramado que pode nos salvar dos pecados*.

ESTRESSE EXCESSIVO


Pesquisas científicas têm vinculado o *estresse Excessivo* a diversas condições, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, níveis elevados de colesterol, derrames, erupções de pele, enxaqueca, impotência sexual e infertilidade. Eles descobriram que em muitos casos o estresse é *precedido pelo medo*. O medo pode se manifestar por si só, na forma de ataques de pânico ou um estado contínuo de ansiedade. Ele também pode resultar em uma insônia prolongada, intranquilidade constante e um estado mental perturbado.
A culpa pode causar o aparecimento de diversos sintomas adversos no corpo humano, mas isso é apenas a ponta do iceberg do assunto. Embora especialistas sejam capazes de identificar a culpa e a condenação como a origem do problema, eles não têm solução para destruí-las. Não conseguem perceber que as pessoas estão, na verdade, enfrentando um problema espiritual, pois o diabo ardilosamente usa a condenação para afligir as pessoas hoje.

QUEM NOS ACUSA


Quando Adão compartilhou da árvore do conhecimento do bem e do mal desenvolveu uma consciência. Sua consciência é aquilo que está dentro de você e que conhece o bem e o mal. Sua consciência entende a justiça. Ela compreende que quando há pecado, ele deve ser punido, por causa disso o homem se pune.
*Há crentes que são derrotados pela culpa e pela condenação, tanto quanto os incrédulos*. A diferença é que um crente, que tem Jesus Cristo pode rejeitar qualquer acusação, culpa e condenação atirada contra ele pelo diabo e por seu próprio coração.
A Bíblia diz: *“Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hb.10:22)*.
Uma má consciência é aquilo que perpetuamente é consciente do pecado e falha, e tipicamente espera punição. É uma consciência que está sob condenação.
No entanto, pela graça de Deus, nós podemos ter uma consciência boa que é purificada com o sangue de Jesus, e em lugar de sermos conscientes do pecado, somos conscientes do perdão.
A condenação rouba você da intimidade com Deus. Mas a Palavra de Deus diz: *“Pois os adoradores, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais se sentiriam culpados de seus pecados” ( Hb.10:2)*.
Em *Hebreus*, o nome do diabo é ha-satan, que literalmente significa *“o acusador”*, sempre apontando suas falhas e deficiências. É por isso que a bíblia o chama de *“o acusador dos irmãos” (Apoc.12:10)*. Muitos que estão debaixo da condenação chegam a pensar que é o Espírito Santo que está falando, convencendo-os de seus pecados e apontando suas falhas. Eles começam a se entreter com pensamentos negativos sobre si mesmos. Começam a acreditar que são obrigados a ter sentimentos negativos sobre si mesmos por causa de todos os seus pecados e indignidade. Então, a coroação da conquista do diabo é trazer condenação sobre a sua vida e a decepção.
*O Espírito Santo nunca vem para apontar suas falhas, mas para convencê-los de sua justiça em Cristo*. Vejamos: *João 16:8-11 “Quando ele [o Espírito Santo] vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado”*.
É importante sempre ler os versículos da Bíblia em seu contexto.
Muitas pessoas acabam errando na interpretação dos versículos bíblicos porque falham em fazer isso. Uma maneira de ler os versículos da bíblia em seu contexto (e este é um princípio-chave de interpretação da bíblia) é identificar sobre quem os versículos estão falando. Então, sobre quem Jesus estava falando em João 16:8? Ele estava falando a respeito de crentes ou incrédulos?
Quando Jesus disse que o Espírito Santo viria para *“convencer o mundo do pecado”* porque eles não acreditavam Nele, é claro que Ele estava se referindo aos incrédulos, porque eles eram “do mundo”. E repare que o Espírito Santo não convence o mundo dos “pecados” (plural). É somente de um “pecado” (singular) que o Espírito Santo convence o mundo e esse pecado é o da descrença, o pecado de rejeitar a Jesus e não crer em Sua obra consumada.
*Jesus morreu pelo mundo inteiro, mas isso não significa que o mundo inteiro esteja automaticamente salvo*, veja em Is.53:12 *ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores”*. Cada indivíduo deve tomar uma decisão pessoal de receber Jesus como seu Salvador. Nascer numa família cristã não faz de você automaticamente um crente nascido de novo.
Então, o Espírito Santo estará presente para convencer os incrédulos desse pecado único da descrença. Mas quando as pessoas aplicam João 16:8 fora de seu próprio contexto, elas começam a acreditar erroneamente que o Espírito Santo está aqui para convencer os crentes dos pecados deles.
Veja de novo verso 9-11: *“Do pecado, porque a humanidade não crê em mim; da justiça, porque vou para o Pai e vós não me vereis mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado”*
Com o verbo “vereis”, Jesus estava se referindo aos Seus discípulos. O Espírito Santo foi enviado para convencer os crentes da justiça.
Não somos justificados pelas obras, mas por fé, pois a justiça não é fazer o correto, mas permanecer correto diante de Deus, por causa da sua crença correta! Então, quando você esquece isso, o Espírito Santo vem para convencê-lo e lembrá-lo de que você é a justiça de Deus por causa de Jesus Cristo. Ele está presente para lembrar a você da principal cláusula da nova aliança; que Deus será misericordioso para com suas injustiças, e de seus pecados e iniquidades Ele não se lembrará mais (Mt.12:35).
O Espírito é o seu Ajudador (Jo. 14:16). Ele foi enviado para viver em você a fim de ajudá-lo, não para importuná-lo e apontar todas as suas falhas. Ninguém aguenta viver com um implicante. O Espírito não é alguém inoportuno. Na verdade, Ele foi enviado para ajudar, convencendo-o de sua justiça eterna.

CASAMENTO - PEQUENO COMPARTILHAR


No dia 02/02 retornamos nossa comunhão compartilhando sobre relacionamento. Nosso primeiro verso foi Fp.1:9, onde vimos que o amor do casamento também deve aumentar mais e mais sem perder o brilho.
Uma das provas de amor é prestar atenção ao cônjuge, valorizando, dando a ele a importância devida que é a base do relacionamento: *prestar  atenção*. Lemos em I Cor.7:33 que é dever do homem agradar a esposa e o verso 34 fala que a mulher tem o mesmo dever de *agradar*.
Tg.1:19 – o homem se ira mais rápido que a mulher,
I João 3:18 o Senhor deseja que tenhamos uma *relação saudável e sadia*.
Fp.2:4 – precisamos aprender a *dividir todas as coisas*.
Ef.5:21 – e a nos *sujeitar por Cristo*!
Quem deve dar o primeiro passo é o homem, como cabeça da família.
Romanos 15:5 – paciência e consolação vem de Deus e Nele nós podemos ter esperança.
Precisamos aprenda a *demonstrar afeição* ao outro (Rm.12:10) isso começa no lar. O *amor tem que ser regado*.
Precisamos voltar ao primeiro amor quando algo começar a esfriar – Apoc.2:5.
Gên.26:8 – o casal precisa demonstrar afeição uma para o outro e para isso deve haver vida conjugal (Salmos 128:6).
A demonstração ou falta de afeição faz diferença
Hebreus 3:13 – mutuamente podemos *nos ajudar* no dia que se chama HOJE
Reforce a boa palavra – Pv.12:25
II Cor.7:4 – sentir orgulho da nossa família, da nossa esposa e marido, porque o mundo esta de olho em nós.
Romanos 1:12 – juntos, unidos
Col.2:6 – cabe ao marido a responsabilidade de andar em Cristo para que a família o siga.
Tg.5:16 – receber o bastão e passar adiante. É no exemplo que se constrói o caráter a postura ética, a educação e o respeito.
*Prov.3:6 reconheça que o Senhor pode fazer mudar o relacionamento no casamento*. Amém




COMO LIDAR COM O CANSAÇO


O tempo de comunhão que tivemos na quarta nos fez ver novamente a importância de orarmos. Em Lucas 4:31, 40 a jornada do Senhor iniciava de manhã e entrava a noite, E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados. E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam...”.
E no outro dia, iniciava cedo novamente de acordo com o verso 42 E, sendo já dia, saiu...”
Marcos 1:32-38 dá detalhes do que fazia: E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos... curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios...E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim. E pregava nas sinagogas deles...”

Como lidar com o cansaço?
Pelo principio da oração; quanto maior a demanda, a necessidade, mais a busca para ganhar Graça e para servir!
A oração do Senhor Jesus era direcionada aos outros, nunca em prol de si mesmo, porque havia uma necessidade que o Pai tinha.
Lucas 5:12-16 E aconteceu que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me”.
Verso 13 - E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, sê limpo. E logo a lepra desapareceu dele.
No verso 14 E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação, o que Moisés determinou para que lhes sirva de testemunho”.
Vemos nesse texto um homem que foi isolado, colocado em quarentena por decisões de outros e por tal situação sua alma se abatia de profunda solidão.
“Quando no homem houver praga de lepra, será levado ao sacerdote” (Levítico 13:9, 11) que o avaliava. Hoje a lepra é conhecido como "Mal de Hansen” ou “Hanseníase”, então era isolado, perdia contato com todos que amava, devido ao acometimento dos nervos, causa uma insensibilidade à dor, levando a pessoa atingida a não perceber ferimentos ou outros problemas físicos.  Sem este sinal de dor, o corpo é prejudicado a tal ponto que perde dedos, pés, braços, orelhas. Ele era invisível a todos não tinha mais identidade.
Lucas como médico descreve como sendo um homem cheio de lepra”, (Lc. 5:12).
O interessante que quando ele se aproxima de Jesus, não pede cura, mas pede para ser purificado: “Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me”.
Qual a base para tocarmos na misericórdia de Deus? Submissão, como base na vontade do Senhor. O leproso não “ordena” nem “profetiza cura”, antes seu falar, é: “se quiseres”! Permite que o Senhor faça a Sua vontade prevalecer.
No verso 13 “E ele, estendendo a mão, tocou-lhe”, aquele que é puro toca o impuro, aquele que é chamado de sol da justiça (Malaquias 4:2) purifica suas chagas.
No verso 14, diz: “mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação, o que Moisés determinou para que lhes sirva de testemunho”. O Sacerdote deveria dar um novo veredito.
Ele tinha um ministério de sucesso e todos queriam aplaudi-lo e ser por Ele tocado, porém o verso 16 diz que “Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava”. A palavra orar aqui é adorar. O Senhor Jesus por si mesmo se isolava, se retirava (solitude) do meio da multidão por conta própria. O Senhor somente conseguiu suportar a morte porque as horas que passava em oração o fortalecia e lhe dava confirmação pelo qual havia vindo (João 13:1,3). No deserto o diabo provocou-lhe que provasse ser ele o Filho de Deus, Ele, porém não se justificou (Mt.4).
E quando a multidão que O seguia? A mesma multidão que o buscava seria mais tarde aquela que gritaria para que Barabás fosse solto.
Finalizamos com Amós 3:7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”.
Jesus é o Senhor.


ONDE CELEBRAR A CEIA


Onde queres que a preparemos? Lc 22:7-20
Onde devemos celebrar a Ceia do Senhor?
Antes mesmo da existência da Igreja (por ocasião da última ceia a Igreja ainda não havia sido formada; isto aconteceu somente em Pentecostes - At 2), encontramos esta pergunta sendo feita em Lucas 22, do versículo 7 em diante. Ali encontramos o Senhor ordenando aos Seus discípulos: "Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos" (v.8). E eles fizeram a mesma pergunta: "Onde queres que a preparemos?" (v.9). Esta é a pergunta de uma alma submissa ao Senhor, que deseja fazer a vontade dEle acima de tudo. Sabemos que essa seria a última ceia do Senhor com Seus discípulos, antes de morrer numa cruz. E foi nessa ocasião que Ele pediu que fizessem isso em memória de Si; repetindo posteriormente o mesmo pedido a Paulo (1 Co 11:23), já no caráter de uma ordenança àqueles que faziam parte da Igreja.

Ao receberem a ordem do Senhor, os discípulos não fizeram o que achavam melhor, e nem se dirigiram ao lugar mais próximo de suas casas, ou aonde se sentissem bem. Tampouco procuraram qualquer lugar que lhes parecesse digno de tal evento, mas, com a simplicidade de uma criança, perguntaram ao Senhor: "Onde queres que a preparemos?" E a resposta do Senhor é muito instrutiva, se a aplicarmos espiritualmente a nós nestes últimos dias.

Primeiramente, no versículo 10 de Lucas 22, o Senhor ordena que entrassem "na cidade". O lugar onde devemos lembrar Sua morte enquanto estamos aqui é neste mundo, em meio a toda a confusão criada pelo homem, mas, como veremos adiante, separados dela. Ali eles encontrariam "um homem levando um cântaro d'água" (v.10) e deveriam segui-lo. Não era comum encontrar um homem levando um cântaro d'água, pois esta era uma tarefa típica das mulheres, como encontramos em João 4 e em muitas passagens do Antigo Testamento. A menos que esse homem fosse um servo, e isso nos fala do Espírito Santo, pois é neste caráter, de Servo, que Ele Se encontra no mundo, na presente dispensação, levando as pessoas a Cristo (Jo 16:7-15). O homem levava um cântaro d'água - esta é um símbolo da Palavra de Deus, conforme encontramos em Efésios 5:26.

O homem com o cântaro os levaria a um
"grande cenáculo mobilado" (v.12). O cenáculo, que é o andar superior de uma casa, nos fala de um lugar que, embora neste mundo, encontra-se acima das coisas da Terra; um lugar elevado. O aposento era um "grande cenáculo" - havia espaço suficiente para todos os convidados - e o fato de estar mobilado demonstra que alguém já havia preparado acomodações suficientes para os que ali fossem. E eles, obedecendo às ordens do Senhor, encontram tudo exatamente como lhes foi falado e, "chegada a hora, pôs-Se à mesa, e com Ele os doze apóstolos" (v.14). E, ali, Ele lhes fala da Sua morte (v.15).
Tudo isso é muito instrutivo para nós. Em primeiro lugar, temos que buscar o Senhor quanto ao que devemos fazer e onde devemos fazê-lo. Ele nos mostrará com certeza. Então devemos seguir o homem com o cântaro d'água; uma figura de acompanharmos o Espírito Santo naquilo que Ele leva, ou seja, a Palavra de Deus. Não encontraremos na Palavra coisas do tipo, vá à esta ou àquela denominação, pois não encontramos, na doutrina que foi dada à Igreja, denominações diferentes para aqueles que fazem parte de um mesmo Corpo (Ef 4:4). A única distinção era feita quanto à localização geográfica dos crentes (por exemplo, "da igreja que está em Éfeso" Ap 2:1).
Também não encontramos coisas do tipo vá aonde desejar ou ao lugar onde se sentir melhor, como se os crentes não tivessem qualquer guia seguro e tivessem que seguir sua própria vontade ou sentimentos (veja Dt 12:8,13-14; Jz 21:25). Também não encontramos o conselho que normalmente é dado, vá à igreja mais próxima de sua casa, que neste tempo de fim tem lançado muitos nas garras de verdadeiros mercenários da fé (2 Pd 2). O que não encontramos na Palavra de Deus não devemos fazer. Encontramos em Mateus 18:20 a indicação de que onde estiverem dois ou três reunidos ao Nome do Senhor Jesus (e ao Seu Nome somente) Ele estará no meio, o que equivale dizer que Ele Se porá à mesa com os Seus que ali estiverem.
Portanto é pela Palavra de Deus somente, e não pelos costumes dos homens, ainda que sejam cristãos, que encontramos o lugar onde Deus quer que celebremos a Ceia. Tal lugar está acima das coisas deste mundo (assim como o cenáculo que vimos) e Deus preparou acomodações para todos os que desejarem se dirigir para ali (o cenáculo era grande e estava mobilado). Trata-se do lugar onde o Senhor colocou o Seu Nome, e mais nenhum outro; onde é Ele o centro de todas as atenções e Sua autoridade é reconhecida (veja 1 Co 5:4,12).




QUE COMIDA TEMOS PARA COMER


Em Lc 24:41-43 o Senhor perguntou: “Tendes aqui alguma coisa que comer?”. Em João Jo. 21:4-5, 9, 13 Ele disse: “Filhinhos, tendes porventura algo para comer?”. O significado em ambos os casos é o mesmo. Ele procurou descobrir se eles tinham algo para comer. Lucas 24 diz que eles tinham um pedaço de peixe assado sobrando, enquanto João 21 diz que eles nada tinham, contudo o Senhor preparou peixe e pão para eles. O Senhor não deu a eles só peixe, mas também pão.
Muitas vezes somos como os discípulos, laborando toda noite sem pegar qualquer coisa. Em nosso desespero e cansaço, o Senhor nos pergunta se temos algo para comer. E temos de admitir que nada temos. Mas, o Senhor tem algo!
Porque os discípulos tinham peixe quando estavam no quarto (Lucas 24), mas não quando estavam no mar (João 21)? A intenção do Senhor era para os discípulos esperar na cidade pela vinda do Espírito Santo (Lc 24:49), porém não obedeceram e foram para o mar pescar. O resultado foi que nada pegaram, porque a pesca foi feita fora da vontade ordenada de Deus. Na casa eles ainda tinham algo para dar ao Senhor.
Nós devemos descobrir se o lugar onde estamos e o labor que temos despendido são segundo a vontade de Deus. Se agirmos segundo a nossa própria vontade, seremos como os discípulos que nada receberam por toda noite e nada para comer. Sempre que estamos em um lugar que está longe do Senhor, nada temos.
O que temos que possamos satisfazer o Senhor? O Senhor está buscando, e Ele está procurando algo de nós que O satisfaça. Ele está esperando por nós para satisfazê-Lo.
O Senhor comeu na presença dos discípulos. O que quer que consagremos a Ele, mesmo se for apenas um pouco, o Senhor aceitará. Ele aceitará tudo o que consagramos a Ele. Aqueles que nem mesmo tinham um pedaço de peixe foi aqueles que gastaram toda sua noite pescando no mar.
Temos de lembrar que quando nada temos para comer e dar ao Senhor, significa que estamos longe dos caminhos do Senhor e fazendo coisas a parte da vontade do Senhor.
Quando vivemos, obedecemos e dependemos do Senhor, embora não tenhamos muito para dar a Ele, o próprio Senhor no satisfará! Ele tem a graça. Ele pode nos suprir, nos encher e nos confortar, mas somente dentro dessas circunstancias.
Que satisfaçamos o Senhor, e que o Senhor nos satisfaça.

Como superar incompatibilidades


Como superar incompatibilidades

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade. (Eclesiastes 4:9-12)
Deus nos fez diferentes uns dos outros, e o grande milagre em um relacionamento entre irmãos da igreja ou do casamento é unir essas diferenças, tornando os dois em um só. Que dia a dia vão convivendo com suas diferenças, superando-as, numa construção única, abençoada por Deus.

Todas as regras que Deus estabeleceu na natureza são perfeitas
a) A união perfeita entre um homem e uma mulher – Genesis 2:18,24,25
b) Dois seres diferentes se tornando um – Genesis 1:27
c) Que precisam ter a mesma Fé – II Coríntios 6:14,15
d) Onde reina o amor – I Coríntios 13:4-7

Deus criou a mulher para estar ao lado do homem, ela foi tirada dele
a) Osso dos meus ossos – Genesis 2:23
b) Para serem um – Genesis 2:24
c) Quebrar isso é um erro – Malaquias 2:16
d) Não deixar a ira tomar conta da relação – Efésios 4:31,32

Existem atitudes que podem vencer as diferenças
a) Não queira tudo só para você, sempre vendo o seu lado - Filipenses 2:23,24
b) Aprenda a ser perdoador, tenha respeito – Efésios 5:33 – I Timóteo 3:4
c) Reconheça a brevidade da vida – Salmos 103:14 – Salmo 90:10
e) O Senhor nos fez a todos idôneos – Colossenses 1:12

O Senhor derramou sobre nós o Seu amor. É tempo de criarmos em nossos lares, ambientes felizes e harmoniosos, onde mora o perdão e a liberdade de amar. Onde cada um, não enxergue seu próprio interesse, onde as diferenças sejam superadas e a união seja inquebrável.
Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Jeremias 29:11

CEIA - UMA PEQUENA EXPLICAÇÃO


CEIA

1 Coríntios 11:27-30 - ao longo dos anos, o Corpo de Cristo tem erradamente acreditado que tomar parte da Santa Ceia “indignamente” é participar dela tendo pecado em sua vida. Então, é dito a nós para não participar da Ceia do Senhor quando julgarmos a nós mesmos “não corretos para com Deus”, e obedecemos temendo nos tornar fracos, adoecidos e até morrer antes do tempo. Mas não é isso que a Bíblia ensina. Participar indignamente não se refere a você participando com uma pessoa indigna por causa dos seus pecados.
Jesus morreu por pessoas indignas! Participar indignamente é falhar em discernir que o pão que você segura em suas mãos representa o corpo de Jesus Cristo que foi partido por você — e, portanto, seu corpo pode ser curado e pleno. Isso era o que estava acontecendo na igreja primitiva.
Havia crentes que estavam comendo o pão só porque estavam famintos, ou se serviam do pão como um ritual, sem discernir o corpo do Senhor, e assim não liberando fé.
Portanto, participar de modo indigno não tem a ver com você falhar em examinar-se a si mesmo e confessar todos os seus pecados, para estar certo de que você é digno de participar. Não tem a ver com a participação de alguém. Tem a ver com o ato ou modo pelo qual essa pessoa participa. Tem a ver com discernir o corpo do Senhor e liberar fé para perceber que o pão representa o Seu corpo, marcado por açoites, para a sua cura. Tem a ver com perceber que o vinho representa o sangue que foi derramado pelo perdão de todos os seus pecados. Aqui está o segredo para a saúde divina e a plenitude em Deus. Muitos falham em discernir o corpo de Jesus e perceber por eles mesmos como Ele sofreu em Seu corpo no lugar deles.
Essa é a razão pela qual “muitos estão fracos e doentes”. Portanto, não tem a ver com olhar para você mesmo e confessar seus pecados. Tem a ver com olhar para Jesus e perceber o que Ele conquistou na cruz por você!
Não tem a ver com examinar-se a si mesmo procurando por pecados e tornando a si mesmo digno de participar. Tem tudo a ver com discernir o corpo do Senhor! Tem tudo a ver com Jesus e nada a ver com os esforços próprios dos homens.

BATISMO - UMA EXPLICAÇÃO


BATISMO: A palavra Batismo vem do grego βάπτισμα, de βαπτίζω, que significa mergulhar, lavar, etc.

1. BATISMO NO JUDAÍSMO. Em Hb 6:2 (βαπτισμός) os cristãos hebreus foram exortados a deixar a
*"doutrina de batismos"*, e em Hb 9:10 lemos de *"várias abluções"* ou purificações, seguido de *"impostas até ao tempo da correção"*, época identificada com a frase "vindo Cristo" que se segue. Isto demonstra que os batismos mencionados ali faziam parte do ritual judaico, no qual existiam vários banhos e lavagens, mas nenhuma dessas coisas tinha a ver com o batismo do Novo Testamento, o qual é uma ordenança de iniciação que coloca o batizado em uma nova posição: o Mar Vermelho (1 Co 10:2) era uma figura disto. Os cristãos judeus estavam sendo exortados a abandonarem os ritos judaicos de purificação, os quais não deviam ser novamente colocados como um fundamento.

Além disso, costuma-se mencionar que os judeus recebiam seus prosélitos pelo batismo. Não temos qualquer registro disto no Antigo Testamento, e Josefo, que detalha os rituais necessários para a recepção de um prosélito, não faz menção do batismo.
 

2. BATISMO DE JOÃO. Este era feito especialmente no rio Jordão, ao qual as multidões compareciam e do qual é repetidas vezes dito tratar-se de um batismo
"de arrependimento". Mc 1:4; Lc 3:3; At 13:24, 19:4. João desafiava as multidões que iam a ele para que fossem batizadas para poderem dar "frutos dignos de arrependimento" Mt 3:8; Lc 3:8. Ele batizava aqueles que chegavam "confessando seus pecados" Mt 3:6, e exortava o povo a crer nAquele que viria após si, "isto é, em Jesus Cristo" At 19:4; ver Jo 1:29, 36. A pessoa que era batizado por João Batista assumia um terreno separado da nação, aguardando a vinda do Messias. Eles exercitavam um juízo próprio, e se apartavam da condição pecaminosa da nação. O Senhor foi batizado por João, assumindo assim Seu lugar entre os arrependidos em Israel, não como alguém que confessasse pecados, mas para cumprir toda a justiça, como Ele mesmo diz: " assim nos convém cumprir toda a justiça" Mt 3:15.

3. BATISMO CRISTÃO. Vimos que João Batista pregava o batismo de arrependimento. Durante o ministério do Senhor, antes da cruz, alguns foram batizados pelos próprios discípulos (Jo 4:1). Após Sua morte e ressurreição Pedro pregou, não o arrependimento, mas o Jesus rejeitado como estando exaltado, e feito Senhor e Cristo. Quando as pessoas eram tocadas em seus corações, ele dizia a elas:
"Arrependei-vos..." etc., mas o batismo era para remissão dos pecados porque a obra agora tinha sido completada em sua totalidade: elas eram batizadas para a remissão dos pecados -- administrativa e governamentalmente falando. At 2:38.


Romanos 6:3-4 dá o significado do batismo cristão para os santos que muito tempo antes tinham sido batizados. Ele fala da morte de Cristo (aquele que é sem pecado) como sendo morte para o pecado e para a condição em que o homem estava, e tira conclusões disso para nós considerando que Ele ressuscitou. Eles foram batizados em Sua morte, isto é, são participantes dela -- eles estão vivos para Deus em Cristo ressuscitado (e consequente também vivos para Ele ressuscitado -- não para a lei), e por isso o pecado não devia mais reinar; mas nestes versículos não aparece a ressurreição com Ele. O batismo é prefigurado pela passagem de Israel através do Mar Vermelho, não pelo cruzar do rio Jordão, embora a ressurreição seja acrescentada em Cl 2:12 como tendo os pecados sido deixados para trás:
"perdoando-vos todas as ofensas". Trata-se de algo individual e da recepção à profissão cristã: "Um só Senhor, uma só fé, um só batismo". Em Colossenses o significado do batismo é mais aprofundado do que em Romanos, mas ele está sempre conectado a um status aqui na terra, e não com os privilégios celestiais. Neste sentido o batismo salva 1 Pe 3:21; somos por ele purificados de nossos pecados At 22:16; passamos pela morte através dele, e em Cl 2:12 é acrescentado que ressuscitamos nele, portanto algo também individual. A igreja como tal nunca passou pela morte, estando sua própria origem na ressurreição de Cristo. Cl 1:18, trata-se do primogênito na nova criação.

O batismo tem um status de ressurreição, tendo em Cristo nossa vida para andarmos em novidade de vida, porém em 1 Co 10:1-6 há uma advertência. Eles foram batizados, etc.,
"mas Deus não se agradou da maior parte deles". Uma mera posição sacramental não é suficiente: devemos ficar "fundados e firmes na fé" Cl 1:23. Como batizados, nós somos chamados a andar neste mundo como mortos e ressuscitados, como se andássemos em um deserto. Trata-se da expressão da parte externa e visível da igreja na sua profissão de fé: "Um só Senhor, uma só fé, um só batismo". No batismo recebemos uma boa consciência pela ressurreição 1 Pd 3:21. Lavamos nele os nossos pecados, confessando o nome do Senhor At 22:16, somos recebidos por meio dele no lugar de responsabilidade do povo de Deus neste mundo.

Com Pedro vemos o batismo cristão mais conectado com o reino dos céus, conforme Mt 16:19; At 2:38; At 10:48; porém com Paulo ele estava conectado com a casa de Deus quando ele a mencionava. Paulo tinha uma nova comissão. Ao contrário de Pedro, Paulo não é encontrado ministrando no meio de um povo conhecido que possuía promessas, chamando almas para fora desse povo ao arrependimento, para que pudessem receber a remissão e serem separados daquela geração. Paulo assume o homem como homem (sem desconsiderar os judeus) e o leva à presença de Deus na luz. Para os gentios tratava-se de uma condição completamente nova de ressurreição, mesmo no que diz respeito ao testemunho, e não meramente de uma boa consciência através da ressurreição; e o batismo, que concede um status fundamentado na ressurreição enquanto ainda neste mundo, não faz parte do testemunho de Paulo, exceto no que diz respeito à comissão em João 20:21-23; e o próprio Paulo nos diz que ele não foi enviado a batizar.
A fé enxerga que, quando Deus introduz alguém nos privilégios nesta terra, Ele não separa a família dessa pessoa, por exemplo, Gn 7:1, etc. No cristianismo isto tem o seu lugar e vemos que famílias foram batizadas por Paulo. 1 Co 1:6 - ver também 1 Co 7:14.

No final do evangelho de Mateus temos um mandamento conectado com o batismo e com a missão apostólica dada exclusivamente aos gentios, mas ali nada há de arrependimento ou remissão. Trata-se simplesmente de fazer discípulos dentre as nações, batizando-os e ensinando-os. Mt 28:19-20. Em seu sentido amplo esta passagem contempla uma obra que ainda será feita no final pelo remanescente judeu para com os gentios. O batismo cristão agora é tanto para judeus como para gentios, para que por meio dele eles deixam a posição que ora ocupam, e estando ligados à morte de Cristo, sejam introduzidos na profissão cristã, deixando para trás aquelas distinções. A direção em Lucas 24:47 é no sentido do arrependimento e remissão de pecados. Em Marcos 16:15-16 a salvação pertencia àquele que cria e era batizado, pois se não o fizesse ele estaria se recusando a ser cristão.

As escrituras não nos dão um ensino definitivo quanto ao modo de batismo, já que o foco é a que os que recebiam batismo estariam sendo ligados pelo mesmo. At 19:3. A ideia está mais para a palavra "lavar", como ocorria com os sacerdotes da antiguidade (Ex 29:4), do que para a palavra "aspergir", como acontecia com os levitas. Nm 8:7.

Quanto à fórmula utilizada, alguns supõem que por lermos em Atos que as pessoas eram batizadas "em nome do Senhor Jesus" a instrução dada em Mateus 28:19 para batizar "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" tivesse sido mudada. Mas isso não tem fundamento, pois o batismo é sempre a alguém ou a alguma coisa. Os discípulos encontrados em Éfeso haviam sido batizados ao batismo de João (At 19:3); os israelitas tinham sido batizados a Moisés, e aqueles batizados em Atos foram batizados ao nome do Senhor Jesus como Salvador e Senhor, portanto não existe motivo para isto não combinar com as palavras encontradas em Mateus, e uma pessoa batizada em nome do Senhor Jesus para o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em At 2:38 a preposição é ἐπί (ἐν in MSS B,C,D); em Atos 10:48 é ἐν; e em todas as outras passagens é εἰς. [traduzido de Morrish's New and Concise Bible Dictionary]