I
Co 8:1; I Co 13
O
amor deve ser o viver prático da igreja. A palavra “viver” pode também
significar “expressão”; a expressão de uma igreja local é amor.
A
primeira coisa vista em Corinto era a prática de dons – principalmente o falar
em línguas. Por isso o apóstolo Paulo escreveu corrigindo-os. Línguas e outros
dons não são o caminho sobremodo excelente. No final do capítulo 12, o apóstolo
Paulo diz: "Entretanto, procurai, com zelo, os
maiores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo
excelente". Qual é o caminho sobremodo excelente? A resposta está
no capítulo seguinte, que é o amor. Ele começou o capítulo seguinte dessa
maneira: "Ainda que eu fale as línguas dos homens
e dos anjos, se não tiver amor...” (1Co 13:1). Podemos ter os dons, mas
ainda faltar-nos o amor. Podemos falar as línguas dos homens e dos anjos, mas
ainda faltar-nos amor. Se isso ocorrer, somos como bronze que soa ou como o
címbalo que retine. Há som, todavia, não há amor; barulho, porém, não há vida.
É
fácil falar em línguas, porém não é tão fácil amar. O amor é o caminho
sobremodo excelente.
Amor
é o próprio Cristo: "O amor é paciente, é benigno,
o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se
ressente do mal". (1 Co 13:4-5). Toda a descrição do amor neste
capítulo refere-se a uma pessoa viva, e esta pessoa é Cristo.
Primeira
Coríntios 13:8 diz: "O amor jamais acaba; mas,
havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo
conhecimento, passará". Paulo usa essas três palavras neste
versículo: desaparecer, cessar, passar.
Que
desaparecerá? Conhecimento! Línguas, profecias e conhecimento desaparecerão,
cessarão e passarão.
“O conhecimento ensoberbece, mas o amor edifica” (1 Co 8:1). Precisamos primeiro é do amor para
edificar a igreja.
O
Senhor se revelará àqueles que O buscam como vida, e esta vida será expressa no
amor, secundário a isso o conhecimento virá e os dons se manifestarão. Esse
amor é simplesmente o próprio
Deus vivendo em nós.
Não devemos confiar em nada além do amor para
a edificação da igreja.
Efésios 4:16 diz-nos que é em amor que o
Corpo edifica-se a si mesmo. Precisamos de uma vida de igreja cheia de amor,
expressa em hospitalidade, do levar das cargas uns dos outros, de se importar,
de pagar o preço juntos, etc.
A realidade da unidade mencionada no Salmo
133 somente pode provir do amor, não de qualquer ministério humano!
O Senhor tem-nos provado que a verdadeira
necessidade para a edificação da igreja é o amor. Contudo, se quisermos amar,
precisamos ter o nosso conceito totalmente desarraigado. O amor introduzirá a
edificação de uma maravilhosa vida da igreja.
Que
o Senhor seja misericordioso para conosco de modo que estejamos dispostos a ser
libertos desse conceito. Tudo o que necessitamos é de Deus em Cristo expressado
como amor. Somente isso pode edificar a igreja.
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