quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

I I - Conhecendo à Deus nas 42 Jornadas

Estas são as jornadas dos filhos de Israel, que saíram da terra do Egito ...segundo as suas jornadas, conforme ao mandado do SENHOR; e estas são as suas jornadas, segundo as suas saídas. Num.33 1-2
De acordo com Oséias 7:8, precisamos ser pessoas equilibradas e as várias experiências dentro da Palavra nos ensinam. Ficou registrado em I Cor. 10:7 como exemplos para nós. O povo comia, bebia e se levantavam para pecar (Ex.32.4-6). Aquilo que é básico como comer e beber tornou-se algo comum sem visar Cristo como nossa verdadeira comida e bebida. Em João o Senhor revela que Ele é o aquele que supre, mas também é o nosso suprimento e o motivo do nosso viver.
Aprendemos em Ex.32 que o povo pela primeira vez teve uma iniciativa, “levantaram-se cedo para buscar ao Senhor”, mas sabemos que não era ao Senhor que faziam tal festa. Quanto mais andavam no deserto, mais o coração era exposto, e por causa da incredulidade e dureza de coração foi preciso 40 anos no deserto. Saíram do Egito, porém o Egito não saiu deles. O número quarenta tem significado importante, pois é numero de teste, provações, juízo e preparação, aparece pela primeira vez como idade de uma pessoa em Gn.5:13, no dilúvio (Gn.7:17), Isaque tinha 40 anos quando tomou Rebeca por esposa, Moisés passa quarenta dias e noites no monte Sinai (I Reis 19:8), Jesus jejua também quarenta dias e noites, etc.(8)
Sucote ficava 20km de Ramessés e Etã 20km de Sucote. Pelo caminho dos filisteus levariam 30 dias para percorrer 320km. Em linha reta de Ramassés à Cades Barnéia 2 anos e 11 dias, mas o Senhor os levou para o deserto.
No hebraico, caminhada significa jornada, e Etã é o terceiro lugar por onde passaram, seu significado é agridoce. Ex.13:21 relata que estavam na entrada no deserto enquanto Núm.33:6 que ficava no fim do deserto, mas a verdade é que o Senhor não os colocou dentro do deserto, pois ainda não estavam pronto. O Senhor nos coloca pouco a pouco na jornada espiritual, nos expondo e mostrando o que temos em nossa alma.
Em Ex.13-212 o Senhor ensina equilíbrio, ele nos guia e nos dá a Sua luz. Em nossa jornada espiritual também precisamos ter equilíbrio na obra, na doutrina e na prática. E a balança para isso é conhecermos toda a Palavra de Deus conforme Lc.24:36-44, percebemos que toda a palavra quando compreendida abre-nos o entendimento tudo o que se fala na lei, tudo o que os profetas viram e ouviram e tudo o que está relatados nos salmos.
Logo após a conversão em Atos 9 o senhor lhe ensinou algo, dando-lhe uma visão que o dominou, Ele viu o Senhor! E nós já o vimos? Somente quando tivermos tal visão estaremos aptos a seguir o Senhor.
Praticar o conhecimento é um equilíbrio de vida. Não adianta ter a doutrina e não ter a vida ou enfatizar a vida sem o ensinamento. O Senhor nos treina e nos leva a ter uma visão!
Precisamos tomar Cristo como o nosso caminho. Precisamos orar para que o Senhor nos dê uma visão clara de sua economia.

A quarta jornada foi quando retrocederam indo para Pi-Hairote - Núm.33:7-8, Ex.14:1-3 e 9, entre Migdol (torre) e o mar.. Baal-Zefom. No mapa se observa que era um estreito desfiladeiro. Mas graças ao Senhor Na.1:3 diz que “o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade...”. Não importa por onde o Senhor possa nos levar, Ele sempre abrirá um caminho para longe de nossos inimigos (Ex.14:17-18, 24-25).
Fazendo o povo atravessar o Mar Vermelho no Canal de Suez, o Senhor estava agindo de uma forma misteriosa. Por ser um grande estrategista, conduzia o povo para lugares onde os ensinava e por esse motivo os colocou nessa situação sem saída. Aqui devemos aprender uma lição; quando estávamos no mundo nós resolvíamos os problemas, mas agora é o Senhor quem nos cuida, aleluia!!!
Os colocou em uma situação difícil, com montanhas (Migdol) em ambos os lados, atrás faraó e à frente o mar, Como escapar? O Senhor é um Deus misterioso, poderoso e Pai!
A raiz de “pi” Hairote é egípcia, que significa mar de juncos ou mar de canas, mostrando que conforme o vento soprava os juncos se dobravam, balançando ora de um lado, ora de outro, revelando o coração indeciso e dúbio do povo em confiar no Senhor. Efésios 4 verso 14, nos ensina que não podemos ser como meninos agitados por todo vento de doutrina, que se “dobram” diante das circunstâncias. O Senhor os colocou diante de um lugar onde as canas se dobram, lugar de vacilações. Em Lc.7:20 e 24 o Senhor provoca nossa fé para sermos firmados nEle!
Nesse lugar também havia Baal-Zefom, no idioma dos edomitas e egípcios era o deus daquela região, na língua felistéia era o deus Dagon que mais tarde foi mudado para Bel-Zebu.
O Senhor não só os levou para o desfiladeiro, mas para um território inimigo, o propósito do Senhor era revelar o Seu poder, mostrar que a luta não é nossa, para que dependemos dEle.
Ele sabe qual o caminho nos conduzir, tem momentos que precisamos retroceder de onde estamos para aprender algo que ainda não vimos.
Ex.14-3 o diabo costuma achar que estamos encurralados, que o Senhor nos abandonou.
Deus não é o Senhor dos céus apenas, mas Deus de seus filhos conforme Ex.14:17.
No v.5 satanás persegue aqueles que não o servem, mas pela fé (Heb.11:27) cremos que o Senhor luta por nós e nos fortalece interiormente.
A falta de confiança, os fez olhar para faraó conforme o verso 10 e 11 e esqueceram da nuvem que os protegia. Heb.11 fala de olharmos firmemente para o Senhor, no v.13 fala para não temermos e no v.15 mostra que mesmo orando eles estavam incrédulo e com dúvida, revelava falta de intimidade com o Senhor. A oração é algo espiritual não é natural e superficial precisamos de uma visão clara do caráter de Deus.
“Ora, irmãos, não quero que ignoreis (não conhecer; não entender) que nossos pais estiveram todos sob a nuvem (Etã), e todos passaram pelo mar (Pi-Hairote) tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés”. I Cor.10:1-2. Que o Senhor através de Sua Palavra rompa os laços do engano em nosso coração e em cada oportunidade conseguimos ver Seu propósito nos guiando e nos levando para fora do Egito e do deserto de nossa alma para dentro de Cristo – o nosso Senhor!

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