sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MALAQUIAS 3:3

Malaquias 3:3 diz: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'
Esse versículo bíblico intrigou umas mulheres de um estudo bíblico e elas ficaram pensando o que essa afirmação significava em relação ao caráter e a natureza de Deus.
Uma delas ofereceu-se para descobrir sobre o processo de refinamento da prata para o próximo estudo bíblico.
Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário para assistí-lo trabalhar. Ela não mencionou a razão do seu interesse e só disse estar curiosa para conhecer o processo.
Ela foi assistí-lo. Ele pegou um pedaço de prata e o segurou sobre o fogo, deixando-o esquentar.
Ele explicou que, no refinamento da prata, é preciso que segure-se a mesma bem no centro da chama, onde é mais quente e queima-se as impurezas.
A mulher pensou sobre Deus, que às vezes, segura-nos em situações 'quentes' e pensou novamente no versículo: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'
Ela perguntou para o artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo enquanto a prata estava sendo refinada.
Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele tinha que, também, manter seus olhos na mesma o tempo todo que ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.
A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou: 'Como você sabe quando a prata está totalmente refinada?' Ele sorriu e disse: 'Ah, isso é fácil... É quando eu vejo minha imagem nela.' Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja Sua imagem em você.
(Usado com permissão)

Onde fica o Monte Sinai?

No hebraico conhecido como Horebe e no grego Sinai.
Existem provas de que o monte Sinai fica na Arábia (Saudita), de acordo com Gálatas 1:17, 4:25 “ Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos."
Portanto a localização do Sinai na região entre os golfos de Suez e Ácaba do Sinai não é verdadeira. Algumas fontes relatam que o Monte Sinai é um pico de granito com 2.285m de altura, localizado ao centro-sul da Península do Sinai, Egito, onde existe o Mosteiro de Santa Catarina que talvez por motivos comerciais ainda insistam em levar os turistas até lá, isso ocorre desde quando o Imperador Justiniano edificou o Monastério de Santa Catarina no ano de 527, dois séculos depois de Helena, mãe do Imperador Constantino, ter construído uma pequena igreja no mesmo vale, na península do Sinai, embora não tenha indícios arqueológicos nem relatos bíblicos do local.
Êxodo 3.12 relata que o monte Sinai fica fora do Egito e que Moisés esteve lá quando vivia com seu sogro em Midiã. Uma cadeia de montes que formam um “c” semelhante a um anfiteatro, o pico é “carbonizado” de granito escuro, veja em Ex.19:18-20, 24:17 e Dt.4:11. Registro de I Reis 19:8-9 relatam que Elias se escondeu em uma caverna que existe nesse monte. Arqueólogos começaram a fazer descobertas em 1761, mas somente em 1984 foram documentados e fotografados e no ano de 2000 foram publicados com evidências comprovadas.
Bibliografia:
http://tempodofim2.tripod.com/Exodo.htm
http://www.egito-turismo.com/sinai.htm

IV - Conhecendo à Deus nas 42 Jornadas

7º - MAR VERMELHO – Golfo de Ágaba – Ex.16:1 e Núm.33:10
Ao sul de Canaã ficava Edom que tinha por nome vermelho, daí se deu o significado do nome mar vermelho e no Golfo de Agaba no desfiladeiro de Pi-Hairote, da raiz egípcia baia de juncos ou de cana.
Há algo expressivo no silencio de Deus. Se não tivermos clareza nunca saberíamos que há mais de uma estação entre Elim e o deserto de Sim (Ex.16:10), pois somente aprece apenas uma única vez em Núm.33:10
A palavra nos revela que Deus fala. Deus nos amadurece com experiências vivas com Ele, Seu desejo é que saiamos da superficialidade e entramos na profundidade de Sua intimidade e Palavra.
Em Mara houve provação e Elim, vida elevada com Cristo de ascensão, mas a lição que aprendemos aqui é de silêncio total. Em Jó vemos o Senhor agindo estrategicamente no silêncio, quando Jesus estava sendo julgado tudo se calou em seu redor, Elias não tinha respostas e Paulo até se desesperou da própria vida.
O Senhor quer nos ensinar algo no silêncio, também nessa jornada. Em nossa vida já tivemos experiências de que Deus se cala, mas não significa que Ele não está trabalhando, pois ainda hoje o Senhor está agindo sob cada situação.
Devemos amar ao Senhor por causa de seus atributos, mais do que suas obras. Podemos orar às vezes com sentimento de que Deus não nos ouve, mas o Senhor está sempre presente, mesmo quando julgamos não reconhecer Seus propósitos. Conforme diz a música: Quando Deus se Cala
Há momentos que Deus se cala e não ouço a Sua voz, a minha alma grita forte e o mal me distrai, a momento que Deus se cala tenho aprendido assim. Às vezes ando nesse vale sem saber para onde ir.
Sem saber para onde ir para frente devo andar, no silêncio aprendi, que ele está a me moldar, faz de mim um vaso novo, pois quebrado eu já fui, quando está me recompondo, ouço a voz de Jesus. No silencio do sepulcro foi no inferno pra salvar, mas no mundo não sabia que ele estava a trabalhar. QUANDO DEUS SE CALA – tenha fé meu irmão ele tarda, mas não falha, ELE vem com a solução quando Deus se cala tenha fé óh meu irmão, ele tarda, mas não falha, ele vem com a solução.
(6)
Que possamos aprender a ouvir a voz do Senhor também no silêncio!

8º - DESERTO DE SIM – Ex.16:1 e Núm.33:11
Reclamam da fome (Ex.16:3), bem como mais tarde reclamariam também de sede (Ex.17:3).
Esse é o lugar onde o Senhor milagrosamente envia o maná do céu, v.14-18, 26-27, 31, Sl.78:25
O maná é um tipo de Cristo como o alimento celestial que possibilita ao povo de Deus andar em Seu caminho (Jo 6:31-35, 48-51). Segundo a economia de Deus, Cristo deve ser a única dieta, o único alimento, força, satisfação e sustento do povo escolhido de Deus, e eles devem viver somente por Ele (Nm 11:6; Jo 6:57-58). A fim de ser alimento para nós, Cristo foi encarnado, crucificado e ressuscitado para tornar-Se o Espírito que dá vida todo-inclusivo a fim habitar em nosso espírito (Jo 6:63).
Em ressurreição, Ele Se tornou o Espírito que dá vida (1Co 15:45). (1)
Ao reclamar não perceberam que rejeitavam à Cristo! Em Núm.21:5, a palavra “fastio” no heb. significa nojo e repugnância e “vil” significava desprezível e sem valor.
Queriam da comida do Egito, não haviam percebido ainda que o Egito nunca havia trazido a presença de Deus, mas a presença de Deus trazia a visão do que representava o Egito. Em apoc.11:8 nos fala de três cidades: o Egito, representando o mundo, de Sodoma representando a carnalidade e Jerusalém representando a religiosidade. Precisavam romper com todas as coisas da carne, não podemos ser apáticos, passivos ou incrédulos. Ex.16:4-8, Rm.1:21, Num.14:3, Atos 7:38-39.
Apenas Cristo deve ser o centro de toda a nossa vida! Com a saída dos israelitas do Egito vimos que a intenção e propósito de Deus era trabalhar a Si mesmo em Cristo para dentro do seu povo escolhido, redimido e saturar todo o ser deles para formarem uma nação expressando o Deus vivo e único. Vemos desde o início o desejo do Deus-Triúno em habitar no meio do seu povo revelando a visão do tabernáculo que tipifica a igreja (Ef 4:4-6,16).
De acordo com Ex.25 havia 4 coisas importantes no tabernáculo: a arca(v.10), propiciatório(v.17), a mesa(v.23) e o candelabro(v.31) o que nos direciona para Atos 2:42, os apóstolos não tinham outra meta a não ser Cristo (Atos 5:42).
Todos os limites para nós foram estabelecidos pela mão do Senhor. Melhor é estar com o Senhor no deserto do que prisioneiros de faraó. Eles nunca haviam murmurado do Egito porque eram escravos das panelas do Egito e, portanto nunca provaram do pão celestial (Jo.6:41).
A nossa visão em relação ao Senhor é porque O temos como nosso caminho ou apenas o vemos como o Senhor que nos abençoa e executa obras ao nosso favor (Hb. 3:7-12)? O significado do nome maná conforme Ex.16:15 era “o que é isto”, seu aspecto natural era semelhante a escamas (v.14), como semente de coentro (v.31) e semelhante ao abdélio(Núm.11:7).
Em Núm.11:9 fala que o maná descia com o orvalho, diariamente ao amanhecer (Ex.16:21), isto mostra que não podemos armazenar o suprimento de Cristo. A experiência de Cristo como nosso suprimento de vida deve ser diária, manhã após manhã (Mt 6:34). Hb.3:12 a palavra “cuidado” significa discernimento e vigilância e “afastes” significa indiferente quanto à verdade, nossa incredulidade insulta ao Senhor e o ofende (v.19), por isso precisamos viver na prática exortando-nos todos os dias (v.12) enquanto comemos da Palavra.
O Senhor diz que colocaria o povo à prova de Sua lei, mas ela ainda não havia sido dada (Ex.16:4), mas falava era de confiança e do descanso sabático, “amanhã é repouso” (v.23), que significa: descanso; do verbo cessar. Desde Gn. 2:2 “havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra...descansou nesse dia”. Heb.3:11 a palavra “descanso” significa Sabbath que é descanso. Mesmo com a ordem de que não deveriam colher o maná no sétimo dia, desobedeceram no dia seguinte (Ex.16:27-28), desprezando a guarda do sábado que havia sido dado como dádiva e não como lei. Como o homem não aprendeu a confiar e descansar no Senhor, novamente o Senhor se levanta para trabalhar nos seus filhos caídos (Jo.5:9 e 17). O sábado tornou-se guarda religiosa sem o envolvimento espiritual. Na economia de Deus o sábado é a própria pessoa do Senhor. Graças ao Senhor só Jesus compraz o Pai (Mt.3:17) que significa agradar. A palavra “comprazo” aparece 21 vezes no novo testamento por meio de Cristo Deus encontrou prazer e essa vida edifica a igreja e assim compreendemos o sentido do sábado físico e espiritual. Portanto resta um descanso para o povo de Deus - Dt.12:9, 11; Ef.1:18-20 e 2:22.
Logo após o batismo de Jesus, uma voz disse “esse é o meu filho a quem me comprazo” (Mt.3:33) e logo foi levado ao deserto para ser tentado.
Você está passando por algum deserto? Já sabe a resposta pelo que está passando? O Senhor leva alguém para o deserto para tratar de pecados, para manifestar a Sua glória ou simplesmente para que mais de Sua intimidade seja acrescentada através do provar a fé. Certa vez W. Nee teve uma visão de estar descendo uma correnteza com um barco e no caminho uma grande pedra, no desespero clamou ao Senhor para que a pedra fosse eliminada e a voz respondeu: Você quer que a pedra seja eliminada de seu caminho ou que aumente as águas para que passe ileso sobre ela? Imediatamente percebeu que essa era a resposta para as dificuldades que estava passando.
O Senhor Jesus também após o batismo foi levado ao deserto pelo Espírito Santo e ali foi provado (Mt. 4:1).
O povo de Israel deveria esperar o livramento do Senhor diante de cada empecilho, porém argumentavam e reclamavam continuamente. Não murmuravam da vida difícil no Egito, dos grilhões, das chicotadas, da fome ou sede, mas murmuravam continuamente de Deus os ter tirado do Egito para matá-los de fome e sede ou entregá-los aos seus inimigos. Que cegueira espiritual, eles não conheciam ao Senhor, ouviram falar do Deus de Abraão, Isaac e Jacó, mas não tinham experiências próprias com o Senhor, e por esse motivo estavam sendo ensinados na confiança, dependência e no suprimento espiritual.

BIBLIOGRAFIA
1 - LEE, W. Rodapé da Versão Restauração do Livro de Êxodo. Publicação do LSM.
2 – Secções "Corre e Fala a este Jovem" edição 215 do Jornal Árvore da Vida
3 - http://exaltandoosenhor.podomatic.com/
4 - http://amadurecendoemcristo.podomatic.com/
5 - http://compartilhandoapalavradedeus.blogspot.com/
6 - http://www.youtube.com/watch?v=IxKTejYMnNM
7 - http://www.igrejaemsumare.com.br/?tag=revisao-do-estudo-de-exodo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

III - Conhecendo à Deus nas 42 Jornadas

5º Jornada é MARA
“Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco (isso é Mara), ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!”. 1 Pe.5:10-11
Mara significava amargura - Núm.33:8 e Êx 15:22-26.
Ex.15:22 Moisés fez partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. Foi em ressurreição que o povo saiu do Egito, pois três dias, significam ressurreição (Mt 16:21; At 10:40; 1Co 15:4). O Senhor trouxe o povo para fora do mundo, por meio da morte de Cristo através do batismo do mar vermelho separando-os por completo (Rm 6:3-5). (1)
O Senhor estava atraindo seu povo para o deserto para se revelar a cada um deles (Os.2:14, 13:5).
Há momentos em nossa vida de amargura como ocorreu com Noemi (Rt.1:14-20), ela foi exemplo de quem conhecia ao Senhor e sabia que a situação procedia dEle.
O Senhor sempre tem o melhor para nós, pois a próxima estação seria Elim, um oásis em pleno deserto. É preciso compreender o propósito de cada estação, de cada lugar que o Senhor nos coloca ou nos leva para nos aprofundar mais em sua vida. Jó também foi moldado pelo Senhor pelo sofrimento que passou e o arrependimento o levou ao fim de si mesmo. O propósito do Senhor é nos tornar maduros em Cristo, dia após dia, aptos para reinar.
Tiago 5:10 “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do SENHOR”.
Não há satisfação no sofrimento, que pode ser conseqüência do ego ou do pecado, mas muitas vezes o Senhor nos leva a desenvolver nosso caráter através das dificuldades de nosso viver (1 Pe.4:12-14).
Assim como quando chegaram a Mara, a água não era potável, sua substância era salina com grande quantidade de cloreto de magnésio impossibilitando suprir uma necessidade básica.
Esmirna tem como raiz “mirra ou morra” que é Mara. A mirra é uma especiaria cuja fragrância é doce, a qual, em figura, denota sofrimento. Esmirna nos fala da Igreja perseguida, sofredora; uma doçura da fragrância da vida de Cristo. Quando o madeiro fosse jogado na água revelaria Cristo sendo acrescentado em suas vidas para salvação. A morte do Senhor sobre o madeiro tornou-se a nossa salvação, tornando nossa vida de amargura em doce.
“E o SENHOR lhe mostrou uma árvore (um lenho); lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou”. Ex.15:25.
“A árvore que curou as águas amargas significa a cruz de Cristo, que é uma cruz curadora (1Pe 2:24). Da mesma forma que Moisés teve a visão de uma árvore e lançou a árvore nas águas amargas, precisamos ter uma visão do Cristo crucificado e aplicar a cruz de Cristo a nossas situações amargas. A experiência da morte de Cristo no âmbito da ressurreição (Fp 3:10) levará nossas situações amargas a se tornarem doces. Deus usa nossa experiência da cruz, em circunstâncias amargas, para nos provar e nos expor. O fato do cap.15:26 registrar que Jeová Rafá é o teu Curador indica que os filhos de Israel estavam doentes (Mt 9:12). Isto significa que não somente as águas de nossas circunstâncias são, algumas vezes, amargas, mas que nós mesmos também estamos amargos (isto é, doentes) e com necessidade de cura (v. 24). Quando experienciamos a cruz de Cristo e vivemos uma vida crucificada, a vida de ressurreição de Cristo torna-se nosso poder curador”. (1)

A caminhada os conduziria à ELIM, que era um verdadeiro oásis de repouso e desfrute no meio do deserto árido e seco. Significava poderoso e forte, apesar de haver ali 12 fontes e 70 palmeiras - Núm.33:9 e Ex.15:27, Elim não era Canaã. O Senhor deseja “que todos cheguemos ao pleno conhecimento de Cristo, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Por ser misericordioso, recua sua mão de sobre nós por um período de tempo às vezes nos sentimos felizes e até realizados espiritualmente por alguma experiência, e o Senhor permite, mesmo não sendo a realidade de Cristo. (2)
A experiência de Israel em Elim é uma figura da experiência de vida de ressurreição, que resulta da experiência da cruz em Mara e em Elim desfrutamos do fluir (12 fontes) e do crescimento, Deus como vida
crescendo em Seu povo para levar a cabo Sua administração (70 palmeiras), Sl 92:12.
Efésios 2:6 nos ensina que devemos permanecer vivendo em ascensão, nas regiões celestiais, apesar de toda a limitação que temos, tribulação, sofrimentos, o Senhor nos chama a viver uma vida elevada nEle. Revela-nos a plenitude de Cristo. Em tipologia sete fala de completação e perfeição no mover dispensacional de Deus do descanso e cessar de Deus e o número dez significa plenitude. Conseqüentemente, o número setenta significa completação e perfeição temporariamente para o mover dispensacional de Deus em plenitude.
O Número 12 fala de complementação, a mesclar da divindade com a humanidade para a realização completa e perfeita da administração de Deus Eternamente: 3x4, o Deus triúno acrescentado em sua criatura para Sua plena satisfação; os 12 apóstolos sendo acrescentados no ministério de Cristo, 12 portas na nova Jerusalém, 12 estrelas na coroa da mulher de Apoc.12, os 12 frutos da árvore, no cap.12 de Gênesis Abraão é chamado para ser o pai de uma raça eleita, também no cap.12 de Êxodo ocorre a saída do povo de Israel do Egito, etc. (1,7)
Quando usados juntos, os números doze e setenta significam que o povo de Deus é para levar a cabo Seu
ministério (Ex.24:1, 4; Lc 9:1; 10:1, 2 Cor.3:8) por meio da vida fluente retratada pelas doze fontes, e da vida crescente
retratada pelas setenta palmeiras o Senhor tem “entalhado” a Si mesmo para dentro de seus filhos. (6)

BIBLIOGRAFIA
1 - LEE, W. Versão Restauração do Livro de Êxodo. Publicação do LSM.
2 - LEE, W. A Experiência de Vida. 1 ed.São Paulo: Editora Árvore da Vida, 1999, p.307
3 - http://exaltandoosenhor.podomatic.com/
4 - http://amadurecendoemcristo.podomatic.com
5 - http://compartilhandoapalavradedeus.blogspot.com/
6 - LEE, W. Estudo-vida de Ezequiel. Anaheim, CA, publicação do LSM.
7 - http://www.cpr.org.br/numerologia-biblica.htm

I I - Conhecendo à Deus nas 42 Jornadas

Estas são as jornadas dos filhos de Israel, que saíram da terra do Egito ...segundo as suas jornadas, conforme ao mandado do SENHOR; e estas são as suas jornadas, segundo as suas saídas. Num.33 1-2
De acordo com Oséias 7:8, precisamos ser pessoas equilibradas e as várias experiências dentro da Palavra nos ensinam. Ficou registrado em I Cor. 10:7 como exemplos para nós. O povo comia, bebia e se levantavam para pecar (Ex.32.4-6). Aquilo que é básico como comer e beber tornou-se algo comum sem visar Cristo como nossa verdadeira comida e bebida. Em João o Senhor revela que Ele é o aquele que supre, mas também é o nosso suprimento e o motivo do nosso viver.
Aprendemos em Ex.32 que o povo pela primeira vez teve uma iniciativa, “levantaram-se cedo para buscar ao Senhor”, mas sabemos que não era ao Senhor que faziam tal festa. Quanto mais andavam no deserto, mais o coração era exposto, e por causa da incredulidade e dureza de coração foi preciso 40 anos no deserto. Saíram do Egito, porém o Egito não saiu deles. O número quarenta tem significado importante, pois é numero de teste, provações, juízo e preparação, aparece pela primeira vez como idade de uma pessoa em Gn.5:13, no dilúvio (Gn.7:17), Isaque tinha 40 anos quando tomou Rebeca por esposa, Moisés passa quarenta dias e noites no monte Sinai (I Reis 19:8), Jesus jejua também quarenta dias e noites, etc.(8)
Sucote ficava 20km de Ramessés e Etã 20km de Sucote. Pelo caminho dos filisteus levariam 30 dias para percorrer 320km. Em linha reta de Ramassés à Cades Barnéia 2 anos e 11 dias, mas o Senhor os levou para o deserto.
No hebraico, caminhada significa jornada, e Etã é o terceiro lugar por onde passaram, seu significado é agridoce. Ex.13:21 relata que estavam na entrada no deserto enquanto Núm.33:6 que ficava no fim do deserto, mas a verdade é que o Senhor não os colocou dentro do deserto, pois ainda não estavam pronto. O Senhor nos coloca pouco a pouco na jornada espiritual, nos expondo e mostrando o que temos em nossa alma.
Em Ex.13-212 o Senhor ensina equilíbrio, ele nos guia e nos dá a Sua luz. Em nossa jornada espiritual também precisamos ter equilíbrio na obra, na doutrina e na prática. E a balança para isso é conhecermos toda a Palavra de Deus conforme Lc.24:36-44, percebemos que toda a palavra quando compreendida abre-nos o entendimento tudo o que se fala na lei, tudo o que os profetas viram e ouviram e tudo o que está relatados nos salmos.
Logo após a conversão em Atos 9 o senhor lhe ensinou algo, dando-lhe uma visão que o dominou, Ele viu o Senhor! E nós já o vimos? Somente quando tivermos tal visão estaremos aptos a seguir o Senhor.
Praticar o conhecimento é um equilíbrio de vida. Não adianta ter a doutrina e não ter a vida ou enfatizar a vida sem o ensinamento. O Senhor nos treina e nos leva a ter uma visão!
Precisamos tomar Cristo como o nosso caminho. Precisamos orar para que o Senhor nos dê uma visão clara de sua economia.

A quarta jornada foi quando retrocederam indo para Pi-Hairote - Núm.33:7-8, Ex.14:1-3 e 9, entre Migdol (torre) e o mar.. Baal-Zefom. No mapa se observa que era um estreito desfiladeiro. Mas graças ao Senhor Na.1:3 diz que “o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade...”. Não importa por onde o Senhor possa nos levar, Ele sempre abrirá um caminho para longe de nossos inimigos (Ex.14:17-18, 24-25).
Fazendo o povo atravessar o Mar Vermelho no Canal de Suez, o Senhor estava agindo de uma forma misteriosa. Por ser um grande estrategista, conduzia o povo para lugares onde os ensinava e por esse motivo os colocou nessa situação sem saída. Aqui devemos aprender uma lição; quando estávamos no mundo nós resolvíamos os problemas, mas agora é o Senhor quem nos cuida, aleluia!!!
Os colocou em uma situação difícil, com montanhas (Migdol) em ambos os lados, atrás faraó e à frente o mar, Como escapar? O Senhor é um Deus misterioso, poderoso e Pai!
A raiz de “pi” Hairote é egípcia, que significa mar de juncos ou mar de canas, mostrando que conforme o vento soprava os juncos se dobravam, balançando ora de um lado, ora de outro, revelando o coração indeciso e dúbio do povo em confiar no Senhor. Efésios 4 verso 14, nos ensina que não podemos ser como meninos agitados por todo vento de doutrina, que se “dobram” diante das circunstâncias. O Senhor os colocou diante de um lugar onde as canas se dobram, lugar de vacilações. Em Lc.7:20 e 24 o Senhor provoca nossa fé para sermos firmados nEle!
Nesse lugar também havia Baal-Zefom, no idioma dos edomitas e egípcios era o deus daquela região, na língua felistéia era o deus Dagon que mais tarde foi mudado para Bel-Zebu.
O Senhor não só os levou para o desfiladeiro, mas para um território inimigo, o propósito do Senhor era revelar o Seu poder, mostrar que a luta não é nossa, para que dependemos dEle.
Ele sabe qual o caminho nos conduzir, tem momentos que precisamos retroceder de onde estamos para aprender algo que ainda não vimos.
Ex.14-3 o diabo costuma achar que estamos encurralados, que o Senhor nos abandonou.
Deus não é o Senhor dos céus apenas, mas Deus de seus filhos conforme Ex.14:17.
No v.5 satanás persegue aqueles que não o servem, mas pela fé (Heb.11:27) cremos que o Senhor luta por nós e nos fortalece interiormente.
A falta de confiança, os fez olhar para faraó conforme o verso 10 e 11 e esqueceram da nuvem que os protegia. Heb.11 fala de olharmos firmemente para o Senhor, no v.13 fala para não temermos e no v.15 mostra que mesmo orando eles estavam incrédulo e com dúvida, revelava falta de intimidade com o Senhor. A oração é algo espiritual não é natural e superficial precisamos de uma visão clara do caráter de Deus.
“Ora, irmãos, não quero que ignoreis (não conhecer; não entender) que nossos pais estiveram todos sob a nuvem (Etã), e todos passaram pelo mar (Pi-Hairote) tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés”. I Cor.10:1-2. Que o Senhor através de Sua Palavra rompa os laços do engano em nosso coração e em cada oportunidade conseguimos ver Seu propósito nos guiando e nos levando para fora do Egito e do deserto de nossa alma para dentro de Cristo – o nosso Senhor!

I - Conhecendo à Deus nas 42 Jornadas

O Livro de Gênesis termina com um homem morto, num caixão, no Egito (Gn 50:26). Isto mostra que o povo escolhido de Deus estava em uma situação de morte no Egito. Embora eles estivessem na morte, estavam muito vivos e ativos (Ex.1:7).
O Egito tipifica o mundo cheio de desfrute carnal, que leva o povo de Deus à escravidão e sujeição sob Satanás, o príncipe do mundo (Jo 12:31; Ef 2:2), tipificado por Faraó, o rei do Egito. (1)
Com esse propósito iniciamos uma comunhão sobre a saída do povo judeu do Egito até Canaã. O significado de Êxodo no grego é saída ou partida. Ficaram 430 anos no Egito (Ex.12:40-42). Estavam escravos e só tinham ouvido falar da obra do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Nem Moisés não sabia a quem deveria se dirigir (Ex 3:13-15).
De acordo com Dt 8:2-3, o Senhor levaria o povo pelo deserto para ensiná-los Sua obra e mostrar o que havia no coração do povo.
O caminho mais perto em linha reta seria costeando o Mediterrâneo de Ramessés à Canaã, cerca de aproximadamente trinta dias, foi o mesmo caminho usado quando Jacó desceu ao Egito e também quando subiu a procissão funerária para sepultá-lo junto a sua linhagem. Mas, o Senhor não os levou por esse caminho porque não saberiam se defender dos filisteus, não estavam prontos para lutar – Ex. 13:17-18.
Assim como nós é claro se soubessem que esse seria o caminho mais curto desejariam escolhê-lo, mas Deus tinha outros planos para ensiná-los a esperar, a confiar a obedecer e a depender unicamente do Deus invisível que agora se apresentava sendo aquele que sempre se preocupou com o seu povo.
Quando chegaram ao Egito eram 70 pessoas e quando saíram era cerca de 3 milhões.
Nosso propósito é refazer essas caminhadas aprendendo cada lição deixada para a igreja.
De acordo com Efésios 4:12-15 “com vistas a aperfeiçoamento dos santos...até que todos cheguemos .....para que não mais sejamos como meninos....mas, seguindo...cresçamos em tudo.” O Senhor também quer nos ensinar algo com essas 42 jornadas, a desenvolver nossa fé, conhecer plenamente Cristo, atingirmos Sua estatura para o amadurecimento pleno de Sua pessoa. Para isso é necessário desenvolvermos essa tão rica salvação com temor e tremor (Fp.2:12) com perseverança (Hb.12:1) para que todos cheguemos (Ef. 4:13). Paulo entregou sua vida ao Senhor (+/- no ano 35 d.C), e 20 anos depois aproximadamente (ano 55-57d.C), escreveu I Cor.9:24-27 encorajando a igreja a correr com determinação, mesmo 7 anos mais tarde ainda não havia perdido seu alvo, mas prosseguia em direção à pessoa do Senhor (Fp.3:12-14). Até dormir no Senhor (II Tim.4:7-8), completando sua caminhada.
Nossa vida é de estágio a estágio, de acordo como avançamos o Senhor se revela a nós, em Sua economia Seu desejo é restaurar a pessoa maravilhosa de Cristo.
O Senhor Jesus não é uma religião ou conjunto de formas, regulamentos ou ensinamentos. Ele é uma Pessoa viva que podemos contatar dia após dia. Como o Espírito todo-inclusivo que habita em nosso espírito, Ele é real e acessível. De acordo com o apóstolo Paulo (I Cor. 10:6-11) Tanto no verso 6 como no 11 encontramos a expressão “estas coisas” e diz “que sucederam como exemplo”, não é somente história que estamos lendo, mas são para nós exemplos, advertências e ensino (Rm.15:4).
Então estudaremos as caminhadas que se encontram em Núm.33:1-49 desde a saída do Egito até Canaã. Em nossa caminhada precisamos ter a visão mais clara da economia de Deus (Hb.11:13).
De acordo com Num.9:15-22 eles só sabiam que deveriam avançar, mudar de acampamento quando a nuvem se movia, se aprendiam logo a lição pouco tempo ficavam, poderia ser uma noite, alguns dias, um mês ou meses, deveriam estar atentos. Não somos diferentes, precisamos estar atentos ao falar do Senhor, caso contrário poderemos estar se movendo quando o Senhor não está ou achar que o Senhor está nos aguardando quando já se moveu. Por isso que à medida que contatamos o Senhor e invocamos o Seu nome, precisamos andar com Ele, viver por Ele e fazer tudo de acordo com seu mover.
É possível experimentar isso! Podemos viver em tal contato íntimo com o Senhor Jesus em cada detalhe de nossa vida diária. Já conhecemos a história de José quando foi vendido por seus irmãos (Gên.37:28), apenas tendo um sonho como esperança pode mais tarde compreender o propósito de toda aquele contexto negativo em sua vida, grandes planos o Senhor tinha para seus descendentes no Egito (Sal.105:17-19,22, Gên.45:5), o mesmo ocorre conosco quando em comunhão com o Senhor podemos tocar em suas promessas e esperar confiantemente pelo seu livramento sabendo que tudo está sob seu controle (Sl.73:17).
Prov.4:18 “brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, isso nos dá idéia de estarmos caminhando para aquilo que nos tornará maduros, completos e plenos, aleluia!
O Senhor visa o reino em nossa vida, e nos chama para constituir reino e sacerdotes (Apoc.1:6), por isso precisamos aprender essas lições e extrair a essência para um viver em ascensão.
Se o povo conhecesse o caminho mais rápido para Canaã não excitariam, mas se soubessem que por esse caminho encontrariam guerreiros provavelmente nem sairiam de Ramessés (Núm.33:3).
Ex.1:12 registra que foram usurpados e escravizados por Faraó para servi-lo com tirania (1:10-14; 2:23). A situação é uma figura plena da vida da humanidade caída, no mundo, sob a mão usurpadora e escravizadora de Satanás e seu poder maligno das trevas. (1)
Tipifica a escravidão em relação ao que somos e também o que temos feito. Por fim estavam edificando não o reino de Deus, mas as cidades de Ramessés e Pitom (significa serpente) – Ex.1:11.
Faraó começou a oprimi-los nas construções, de início usavam palha (Ex. 5:6-18), na construção após um tempo apenas faziam tijolos só com a massa. Arqueólogos descobriram que só essas duas cidades foram construídas com tijolos e restolhos. Na segunda camada e na camada superior encontraram tijolos feitos com palha. Um dia também já trabalhamos para faraó, tipificando satanás, mas o Senhor quis salvar-nos (Rm.8:29-30, Ef.1:4, Fp.2:13).
Após andar 20km o povo chegou em Sucote (Ex.12:37) fronteira do Egito cujo significado era cabanas, tendas ou tabernáculos, lugar de água e provisões, onde os faraós faziam suas caças. Ali o Senhor os colocou na condição de peregrinos e os ensinou (Hb.11:13, Jo.3:8). Junto com os israelitas subiram um misto de gente (Ex.12:38), muita gente que não comeram do cordeiro, mas se aventuraram acompanhando os israelitas. Aqui vemos que o Senhor nos tirou do mundo para servi-lo, não quer mais que confiamos em nós mesmos, não quer que sirvamos ao mundo como escravo, mas confiamos e dependamos dEle unicamente. Muitas pessoas às vezes vêm para as reuniões, mas não provaram do Cordeiro, não compreendem a eficácia de sua morte, não provaram da libertação e assim ainda se esforçam. Sucote era local bom para estar jamais faltaria o essencial para a sobrevivência humana.
O Senhor os deu novo calendário, celebrando o dia que saíram do Egito (Êx.12:2-3), como sendo o primeiro mês do ano, o da páscoa. Iniciava ali nova vida sem os padrões do Egito (mundo). O povo hebreu tinha dois calendários, um calendário civil e um calendário sagrado relacionado à salvação de Deus. Isto corresponde ao fato que o povo de Deus tem dois nascimentos, dois princípios: um nascimento físico com um princípio físico e um nascimento espiritual com um princípio espiritual (Jo 3:3-6). A Páscoa, um novo princípio para os filhos de Israel, era celebrado no primeiro mês do ano sagrado, o mês de Abibe.
Nossos dias iniciaram quando nos entregamos ao Senhor (Sal.90:12, Jo. 1:12), nascemos de novo para uma nova vida agora em Cristo. Nossa “comida”, não é mais do mundo, mas celestial, sem fermento - Ex.12:39, I Cor.5:7-8.
Oremos: Senhor queremos romper qualquer laço com Ramssés que nos sufocam que nos cegam, Tua Palavra diz que é Teu desejo livrar-nos das prisões espirituais do mundo. Queremos viver para Ti! Consagrar nosso trabalho, casamento, família, serviço para que nada disso seja o foco de nossa vida a não ser Te servir e seguir. Nos ensine a consagrar nosso tempo, nosso querer e nossa busca para Ti, não mais ficar rodeando em caminhos que não levarão a nada.Traga ao nosso coração a vontade de querer de obedecer e não mais olhar atrás, que a Tua Palavra doce, poderosa, santa e verdadeira nos ilumine e nos dê forças. Amém!

Bibiliografia:
1-Rodapé da versão restauração do livro de Êxodo, publicação do LSM, escritor Witness Lee.
2-A Vida de Altar e de Tenda – Nee. W, 2º edição, Jan.1991, Ed.Árvore da Vida, São Paulo
3- http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_do_%C3%8Axodo
4- http://search.4shared.com/q/10/christian%20chen
5- http://tempodofim2.tripod.com/Exodo.htm