A igreja é a
congregação daqueles que foram chamados
pelo Senhor para um Propósito.
O Senhor tem feito
sucessivas chamadas, iniciou com Abrão em Ur até a chegada do Messias que
chamou os filhos de Israel para que se arrependessem, pois era chegado o reino.
Com a rejeição dos filhos de Israel, chegou até nós os gentios o chamado de “Vinde a mim”!
O Senhor não nos
chama apenas para a salvação, mas para ser um vencedor, “Aquele que tem ouvidos, ouça”. Esse ouvir é para aqueles que estão
dispostos a deixar tudo, a perder tudo, para de fato unicamente seguir ao
Cordeiro. Esse chamado também não é para se juntar a uma instituição, pelo
contrário, pela obediência é SAIR dela (Apocalipse
18:4), esse é o chamado dos últimos dias!
Depois da chamada
para irmos a Ele o Senhor fala novamente: “Tomai sobre
vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração e
encontrareis descanso para a vossa alma”(Mateus 11:28).
A ordem é uma
obediência não apenas pessoal, mas corporativo, é uma chamada para sermos
membros uns dos outros. Provérbios 29:18,
diz: “Não havendo visão o povo perece”.
Hoje devemos ser
fiéis a visão do chamado para sermos vencedores. Em Apocalipse 5 já existe um que venceu e por ser digno pode abrir O
livro: “Quem é digno de tomar o livro e abrir os
selos?” Verso 2
A Bíblia não nos
relata do que se trata esse livro, porém diz que há um que consegue abrir esse
livro, pois Ele venceu! “... eis aqui o Leão de Judá, a
raiz de David, que venceu para abrir o livro e desatar os sete selos”.
João quando levanta
os olhos viu no meio do trono, no meio dos quatro animais viventes, no meio dos
vinte e quatro anciãos, um Cordeiro. Ele esperava um leão, mas viu um Cordeiro;
não apenas um Cordeiro, mas um Cordeiro recentemente morto. Quando um cordeiro
é morto ele se deita, mas este Cordeiro que foi recentemente morto está em pé.
Isso nos fala da ressurreição, aleluia!!
Em Salmos 2, esse Cordeiro ressuscitado recebe
do Pai a autoridade sobre o mundo. Ele venceu. Esse é o fato; esse é o
princípio. E por ter vencido, Ele é digno, Óh, Glória!
Apocalipse 5:6, “O Cordeiro em pé, como um morto,
com sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos que estão sendo
enviados a terra”.
Olhos na Escritura sempre significam a compreensão espiritual, a percepção
espiritual, o discernimento. O nosso Senhor Jesus tem a plenitude da
compreensão espiritual. Ele sabe todas as coisas. Ele tem o discernimento de
tudo. Chifres na Escritura sempre significam o poder, a força. Portanto o nosso
Senhor Jesus não apenas tem o discernimento espiritual, também é todo-poderoso.
Seu poder está além do limite. E os sete espíritos são enviados a todo o mundo
fortalecendo aqueles que obedecem a esse chamamento de se tornar um vencedor!
Efésios 1:22-23 é dito: “Deus O fez,
Cristo, o Cabeça sobre todas as coisas para a igreja, que é o Seu corpo, a
plenitude Daquele que cumpre tudo em todos”. Sobre o Trono há um sentado
que venceu!
João viu outra visão
em Apocalipse 14, ele viu o Cordeiro. O nosso Senhor Jesus é sempre o Cordeiro.
Mesmo antes da fundação do mundo Ele era o Cordeiro. É o Seu caráter! Quando
esteve na terra Ele foi o Cordeiro, manso e humilde, na cruz, foi o Cordeiro
morto. Na ressurreição foi o Cordeiro morto que está em pé. No trono ainda é o
Cordeiro. Aleluia!!!!
Nessa visão o Senhor
está em pé no Monte Sião, não se refere ao Monte Sião aqui da terra, mas o
Monte Sião do céu. Em outras palavras, Sião na Escritura é onde
Davi tem o seu trono.
Estar em pé no Monte Sião significa que o Cordeiro está no trono – no trono de
Davi. Mas Ele não está ali sozinho no Monte Sião. Com Ele estão cento e
quarenta e quatro mil que têm o Seu nome e o nome do Seu Pai sobre as suas
testas.
Cremos que cento e
quarenta e quatro mil não é um número fixo, porém um número que simboliza
plenitude. É um múltiplo de doze porque doze é um número perfeito. E cento e
quarenta e quatro mil é um múltiplo de dozes.
Haverá um número de pessoas
que terão o Seu nome e o nome do Seu Pai escrito sobre as suas testas.
Creio que esses são
os vencedores das eras. Eles representam os vencedores da igreja em todas as
eras.
Os cento e quarenta e
quatro mil têm o nome escrito na testa, isso significa que pertencem àquele nome.
Quando nos entregamos
ao Senhor nossos nomes foram inscritos no livro da vida, mas existe uma
advertência dizendo que se negarmos o Seu nome Ele nos negará diante do Pai e
diante dos anjos santos na Sua vinda. Isso não significa perda da salvação, mas
significa que haverá perda do reino.
O chamado para ser um
vencedor esta relacionado ao sairmos do meio “babilônico”, religioso e confuso
dos quais muitos salvos estão vivendo, fora da visão estabelecida pelo Senhor,
precisamos honrar esse nome!
Apocalipse 3, fala para não negarmos o nome do Senhor. É
muito mais do que invocar apenas o nome do Senhor, é uma questão de honrar o
Senhor com a nossa vida, com o nosso falar, mas com as nossas atitudes.
Então João ouviu uma
voz poderosa, como a voz de muitas águas e de poderosos trovões. Os cento e
quarenta e quatro mil conheciam aquela canção. Aprendida através dos
sofrimentos, tribulações, aflições e de todo tipo de provação.
Davi também compôs
muitas canções providas de suas experiências de provações; em sua família ele
foi negligenciado pelo seu pai, desprezado pelos seus irmãos; na corte ele foi
perseguido sem motivo por Saul, vagou escondido em cavernas, e a partir de
todos esses sofrimentos se tornou um tocador de harpa e louvou canção para a
glória de Deus.
Muitos acham que após
a salvação navegarão em águas tranqüilas direta para o céu, mas sabemos que não
será assim: “No mundo tereis aflições, mas não temas Eu
venci o mundo”.
Fomos chamados à comunhão
dos Seus sofrimentos. Ele sofreu por causa da justiça, por causa do amor, da compaixão,
pelo seu cuidado para com os outros, sofreu com a oposição do mundo, sofreu o
mau entendimento, mesmo os Seus discípulos não puderam entendê-Lo
completamente. Certamente assim será conosco. O Senhor permitirá aflição,
provas, sofrimentos, mau entendimento, pressão e até todos os tipos de dores.
Porque sofremos?
Porque o pecado está
no mundo, e é somente através do sofrimento que somos capacitados para sermos
limpos, libertos, santificados e transformados.
Foi através dos
muitos sofrimentos que os cento e quarenta e quatro mil foram capacitados para
cantar aquela nova canção. Aquela nova canção não é uma canção deles mesmos:
“Oh como sofremos, como somos mal entendidos, como estamos sob pressão, como
somos esmagados”. Não, não. Eles cantam sobre a fidelidade de Deus. Eles cantam
sobre a longanimidade e as suaves misericórdias do Senhor, aleluia!
A partir de todos os sofrimentos
Deus nos prova que a Sua graça é suficiente. Eles cantam a canção da esperança,
da fé, do amor – uma nova canção. E é uma canção que ninguém pode aprender. Não
é uma questão de habilidades técnicas; é uma questão da experiência de vida que
conduz à vitória.
Pergunto: nós estamos
cantando aquela nova canção?
Aqueles que vencem,
não vencem como um dragão ou um leão; vencem como ovelhas, seguindo o Cordeiro
de Deus. Eles vencem por mansidão e perda. Eles vencem sendo mortos, caluniado,
pisados. Muitas vezes são derrubados, mas nunca são nocauteados. Eles se
recuperam. Paulo disse, “Porque, como as aflições de
Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por
meio de Cristo” (2 Co 1:5). É
desse modo que eles aprenderam aquela nova canção. Possamos nós ser capazes de
cantar aquela nova canção. Oh, Senhor Jesus!
Existe outra
peculiaridade dos cento e quarenta e quatro mil; eles são virgens, em 2 Corintios 11:2, “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos
tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo”.
Nós que fomos limpos
pelo sangue precioso do Cordeiro somos virgens à vista de Deus. Fomos
prometidos em casamento ao nosso Senhor Jesus e estamos aqui esperando pelo
nosso Noivo para sermos unidos a Ele.
Enquanto estamos na
terra temos de nos guardar da corrupção do mundo. Todo o nosso pensamento, todo
o nosso amor, todo o nosso ser deve estar ocupado com Aquele que está ausente,
mas que está vindo. Que o Senhor possa manter pura a nossa vida da confusão do
mundo.
Se os nossos olhos e
os nossos pensamentos estiverem ocupados com Aquele que virá, não seremos
perturbados por nada. Nada pode nos distrair. Nada pode nos tocar. Óh, que
guardemos um coração virgem para com o nosso Senhor.
É isso que fazem os cento
e quarenta e quatro mil? Eles são aqueles que seguem o Cordeiro onde quer que
Ele vá. Eles são os seguidores do Cordeiro; não os seguidores do homem, não os
seguidores de um ensinamento, uma doutrina, um sistema, uma prática. Eles
seguem o Cordeiro. Seus olhos estão sobre o Cordeiro. Eles não escolhem o seu
caminho; eles apenas seguem O Cordeiro onde quer que Ele vá.
E para onde o
Cordeiro vai? O Cordeiro vai à manjedoura, a Belém. Ele que era igual a Deus, e
não o considerou algo a ser usurpado; Ele que tem a forma de Deus, esvaziou a
Si mesmo e tomou a forma de um escravo. Ele
nasceu em uma manjedoura;
foi criado em Nazaré, um lugar desprezado; trabalhou na Galiléia; foi
rejeitado; agonizou no Getsêmane; e foi crucificado no Calvário. Esse é o
caminho do Cordeiro. É para onde Ele vai. Então ressuscitou e ganhou um nome
que está acima de todo nome e àquele nome todo joelho se dobrará, toda língua
confessará que Jesus é Senhor.
Queridos irmãos e
irmãs, é a cruz que leva ao trono. É para onde o Cordeiro vai. E aqui você
encontra que os cento e quarenta e quatro mil seguem o Cordeiro onde quer que
Ele vá. Se Ele for à manjedoura, eles vão. Se Ele for a Nazareth, eles vão. Se
Ele for a Galiléia, eles vão. Se Ele for ao Getsêmane, eles vão. Se Ele for ao
Calvário, eles vão. Por causa disso, quando Ele vai ao trono, eles vão também.
O caminho da cruz é o caminho do Cordeiro. O
Espírito do Cordeiro
deve ser o nosso espírito. Muitas vezes o nosso espírito se parece com o
espírito de um leão, até mesmo de um dragão – terrível, tenebroso; não manso e
humilde, não desejoso de sofrer.
Outro aspecto dos cento
e quarenta e quatro mil, é que eles foram comprados do mundo como as primícias para o Cordeiro e para Deus.
As primícias são sempre os melhores frutos. Em um campo, quando o primeiro fruto
do trigo amadurecia, os filhos de Israel tinham de tomá-los e apresentá-los
a Deus. Os primeiros
frutos são os melhores; são para Deus. E se você tem os primeiros frutos, isso
garante a colheita. Se você não tiver os primeiros frutos não terá a colheita. Nós
que somos do Senhor, somos todos trigo, mas haverá alguns que serão as
primícias. Por que são primícias? Porque recebe primeiro o sol que os torna
maduros. Os vencedores são as primícias. Em outras palavras, eles secam
primeiro, secam para esta terra, estão prontos para serem apresentados ao
Próprio Senhor.
Os vencedores não são
um grupo separado da igreja, eles se tornam vencedores para a igreja.
Há sete chamadas para
vencer em Apocalipse 2 e 3: “Aquele que vencer...”
Quem é o que vence? A
igreja em Éfeso, PERDA DO PRIMEIRO
AMOR, mas Deus ainda reconhecia a igreja como Sua – como Seu castiçal. A
luz está fraca, o primeiro amor está perdido. Deus não chama as pessoas ali
para saírem, para partirem, para se separarem, para se purificarem. Não!
A chamada é para o
arrependimento, para a restauração daquele primeiro amor, para conservação. Ser
vencedor significa que você vence algo. Se você não tiver nada para vencer,
você não pode ser vencedor.
Para a igreja em Esmirna,
uma igreja sofredora, a chamada é para ser FIEL, até a morte, não fala
de ser fiel um pouco ou morrer um pouco, fala de ser fiel até a morte, você
deverá SOFRER. O amor é sofredor, é amável, a tudo sofre!
Para a igreja em Pérgamo, a chamada é para ser
SEPARADA. Quando a igreja e o mundo se fundem e as pessoas se tornam
mundanas, ponha-se à parte para o Senhor. Se coloque como testemunho do Senhor
para ser um vencedor.
Na igreja em Tiatira, a chamada é para GUARDAR
A SIMPLICIDADE em Cristo. Há ali toda a cumplicidade, todo o mistério de
Satanás, mas não permita que todas essas coisas o afetem. Se coloque com
simplicidade a favor do Senhor.
Para a igreja em Sardes, que é morta, a
chamada é para SER VIVA. Não permita que a morte o afete, você tem vida
por causa de Cristo, mantenha o testemunho.
Para a igreja em Filadélfia, não permita que
ninguém leve embora a sua coroa.
E para a igreja em Laodicéia, orgulhosa,
arrogante, irreal, a chamada é para POBRE, MANSA E HUMILDE, e verdadeira
perante Deus.
Não esqueçam que a chamada
para nós hoje é para vencer. Não devemos permitir que nada nos vença, mas
devemos vencer porque ELE venceu.
“E na sua boca não
se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus”. Apocalipse 14:5
Também são aqueles em
cuja boca não há nenhuma mentira, eles são verdadeiros. Eles guardam a palavra
de Deus e não negam o Seu nome. Não é porque são perfeitos, mas porque são limpos
pelo sangue do Cordeiro.
E finalmente, eles
são irrepreensíveis. Esse é o propósito de Deus para a Sua igreja. Somos
chamados, somos predestinados para sermos santos e sem culpa para Ele. Ele nos
santificou pelo lavar da água com a palavra para que Ele possa nos santificar
para sermos uma igreja gloriosa sem mancha ou ruga ou qualquer outra coisa,
inteiramente sem culpa, pronta para o Noivo. Esses são os vencedores aquele que
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Adaptação do livrete:
A ÚLTIMA CHAMADA PARA A IGREJA de Stephen
Kaung
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