sexta-feira, 9 de julho de 2021

JACÓ CONHECE O NOME DO CRIADOR

Estava meditando em *Gênesis 32* e gostaria de compartilhar alguns pontos: Jacó ao encontrar os anjos de Deus que o acompanhavam, deu ao local o nome de *Maanaim* que significa “dois acampamentos”, (Gn.32:1-2).

Jacó volta a sua parentela a mando de Deus (v.9) e envia mensageiros ao seu irmão Esaú que envia ao seu encontro 400 homens (significativo esse número, porque faz alusão aos 400 anos que Israel ficou cativo no Egito (v.6).

Como Jacó não sabia se seu irmão vinha para vingar-se dividiu o acampamento em dois (v.7).

Jacó na *angustia* (v.9), clama a Deus e confessa seu medo por Esaú, assim como Davi na angustia, invocou ao Senhor (Salmos 18:6, 120:1 e II Sm.22:7).

Anos atrás passou o Jordão fugindo apenas com um cajado e agora retornava com 2 bandos (v.10). Separa presentes para o seu irmão (v.13, 20-21).

Em Zacarias cap.11, verso 7, 10 e 14 existe uma profecia que se cumpre em Jacó. Seu nome é mudado para Israel que mais tarde é dividido também em *2 casas*: Casa de Judá e Casa de Israel, o reino do Sul e do Norte.

Jacó atravessa o *vau de Jaboque* (v.22), que significa “desembocador”, estava ele agora “desembocando”. Retornando muito rico para assumir agora a herança do seu pai.

Divide o acampamento em 2 e fica sozinho para resolver a situação com Esaú (v.24). Ainda nesse verso diz que *um HOMEM* luta com ele, e sabemos que é o Homem-Deus, *Jesus* estava presente ali.

Jacó acordou-se no meio da noite e lutou com esse *HOMEM*, até o sol nascer (v.22).

Jacó passou por um novo processo, onde estava sendo provado, ali vemos a insistência de Jacó, sua perseverança.

Toda provação tem recompensa, e seu nome é mudado (v.28 e 35:9-15) para *Israel*, que significa *Príncipe de Deus, aquele que luta com Deus*.

O Homem toca-lhe a coxa (v.25), porque o sol já estava nascendo (v.26).

Agora, Jacó quer saber Seu nome (v.29).

O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido de sua vida. Deus tem um nome.

Deus revelou o seu nome misterioso a Moisés, como o Deus vivo: *Eu sou o Senhor. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido* - Êxodo 6:2-3 e no capítulo 15, verso 3, é dito: *O Senhor é homem de guerra; o Senhor é o seu nome*.

O Criador aqui se manifesta como *O SENHOR*! E diz para Moisés no cap.3:13-15: “Eu sou Aquele que é. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou até vós… *Este é o meu nome* para sempre, e esta será a minha lembrança de geração em geração”.

Também se manifestou como o Deus de ternura e compaixão (Ex. 34:6), o Deus que perdoa (Ex. 34:9) e é rico em misericórdia (Ef. 2:4).

Por querer saber o *nome* daquele que lutava, Jacó foi abençoado (v.29).

Quando Jacó percebeu que estava diante do Senhor, chamou aquele lugar de *Peniel*, que significa *A Face de Deus* - Gênesis 32:30, diferente de Moisés que temeu olhar para a face de Deus (Ex.3:6). 

Quando disse que sua *alma foi salva* (v.30), significa estar *convertida*, mudada.

João 1:18, diz que ninguém nunca viu o Pai, porém, Jesus, O revelou...*Quem vê a MIM, vê ao Pai*.

ATENTAR PARA A "FIGUEIRA"

 Há um ensinamento falso entre o povo de Deus nos dias de hoje, que diz que os cristãos não devem se preocupar com assuntos proféticos, com a condição do povo de Israel, e nem tão pouco com a questão da guerra espiritual contra os poderes das trevas, nem com a volta do Senhor se antes ou depois da tribulação, quem entrará ou não no milênio, etc.

 
Pedro diz aos cristãos que *a Palavra profética* de Deus deve ser observada pelo fato de que *sua função é servir de candeia durante a noite*, brilhando em um lugar tenebroso, até que venha o nascer do dia e da estrela da alva em nossos corações (2 Pe 1:19), ou seja, *a função da profecia bíblica é dar direção para a Igreja*, a fim de nos dias de escuridão, antes da vinda do Senhor, sabermos para *onde Deus nos está guiando*.

Também precisamos atentar para a *“Figueira”*, e os acontecimentos  a fim de discernir o quão perto o Senhor está a fim de melhor nos prepararmos (Lc 21:29-31).


Concordamos ou não, *fomos arregimentados* para uma guerra espiritual.

Que *sejamos despertados*!

Ouçamos a voz do Senhor nos alertando para não sermos tão presunçosos e fracos diante do grande *kairós* de Deus para os nossos dias. Pois o fim dessa era terá seu culminar com a manifestação do Homem do pecado que deverá ser deposto e destruído pela ocasião do Advento de nosso Senhor, mediante o qual Deus fará todas as coisas serem convergidas na Pessoa do Seu Filho; e, então, o mistério da sua vontade eterna será conhecido e consumado. Porém, como vamos nos preparar para o encontrarmos, se nosso coração despreza as palavras que ele nos faz conhecer antecipadamente a fim de nos prepararmos? Não foi acaso que Ele nos mandou estar apercebidos? E quando víssemos todas essas coisas, não nos mandou ele que exultássemos e erguêssemos nossas cabeças? E não é a própria exultação que vem da luz de sua palavra profética um dos requisitos para nos tornarmos participantes dele e assim adentrarmos naquele Descanso superior? Possa Deus despertar em nós o clamor: *“Vigia a que horas estamos da noite?”* (Is 21:11).

A Bíblia não afirma que o fim desta era é o fim deste mundo

As Escrituras, entretanto, afirmam que após a grande tribulação e a Ira de Deus, o mundo entrará no verdadeiro milênio, mil anos de paz liderados por Jesus, antes de passar para a eternidade (ver Ap. 20: 1-6).

 

À medida que as nações do mundo renunciam a sua autoridade sobre o governo mundial, potentados do mal tomarão o controle sob o pretexto de paz, prosperidade e o avanço da humanidade. O que eles venderão como “paz” levará à destruição.

 

Será exatamente como o profeta Daniel profetizou no cap.2, versos 41 até 43, o governo do mundo estará dividido, entre o ferro e barro.

Nessa época haverá *angustia para Jacó* (Jeremias 30:7), porém muitos serão guardados pelo Senhor.

 

Chegará o tempo em que a *religião e o governo* patrocinados pelo demônio assumirão mais uma vez o governo do mundo, com a permissão de Deus, voltando-se para aqueles que não aceitarem suas leis, incluindo nações e os santos selados (Dn.11)

 
O mundo será separado em dez reinos ou regiões (Ap 17:12) que são governados por potestades do mal, mas unidos sob uma Nova Ordem, até que o Anticristo usurpe o controle absoluto. Será por meio desses reinos (blocos de nações) que o mundo desfilará na destruição.

 


Os anjos caídos que procriaram com a humanidade e foram aprisionados no Abismo serão libertados: “O quinto anjo tocou sua trombeta e eu vi uma *estrela que havia caído do céu para a terra* (falando de Satanás). A estrela *recebeu a chave* do poço do Abismo (vai receber permissão de Deus para liberar os Nefilins de Gn.6). Quando *ele abriu* o Abismo, a fumaça subiu dele como a fumaça de uma fornalha gigante. O sol e o céu foram escurecidos pela fumaça do Abismo. E da fumaça gafanhotos desceram sobre a terra e *receberam poder* como o dos escorpiões da terra…. Eles fizeram como *rei sobre eles* o anjo do Abismo, cujo nome em hebraico é Abaddon, e em grego, Apollyon” (Apoc.9:1-11).

 

Os anjos das trevas criarão a mesma destruição que criaram na época antediluviana. O mal desses anjos caídos não se limitará a meramente criar Nephilim modernos, mas farão guerra e destruição.

 

“Eu vi três espíritos malignos que pareciam sapos; saíram da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. Eles são espíritos de demônios realizando sinais milagrosos e vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha no grande dia do Deus Todo-Poderoso” – Apoc.16:13-14

 

As potestades do mal abrirão o caminho para o Anticristo e para o Armagedom, permitindo que demônios e anjos caídos os iludam. Eles produzirão o julgamento divino terrestre *pelo fogo* por meio de suas próprias ações arrogantes aos habitantes da Terra, ao passo que os Nephilim antediluvianos trouxeram o julgamento divino *pela água* aos habitantes da Terra.

Interpretação de Gino Iafrancesco sobre A VOLTA DO SENHOR!

Não vejo oportunidade melhor do que essa que estamos vivendo para se aprofundar nos ensinos em relação ao retorno do Senhor Jesus. Por causa de uma informação fui atrás dos ensinos do irmão *Gino Iafrancesco* que andou entre nós (na região da Grande Porto Alegre).

Vou compartilhar em pedaços e de forma resumida para não ficar cansativo, o que o irmão ensinava sobre a *segunda vinda do Senhor*, que está dividida entre os irmãos em duas partes: *uma secreta e outra pública*.

 

*Porção I*

 Há distintos pontos de vista.

O *Pré-tribulacionismo*, é um ponto de vista que crê na volta do Senhor *antes da tribulação*, em um arrebatamento secreto.

O irmão Gino, cita a história de vários irmãos no passado que criam e ensinavam assim, como o irmão *John Nelson Darby*, em 1820, da linha dos Brethren ou dos irmãos de Plymouth.

 

O *irmão Benjamin Newton*, pertencia á mesma igreja local em Plymouth com Darby e seu argumento era que *o arrebatamento seria depois da grande tribulação*, ou seja, ensinava o pós-tribulacionista, ponto de vista que existiu entre os chamados Pais da Igreja, assim como o irmão *George Muller*, juntamente com a igreja em Bristol.

Então se ensinou os *dois arrebatamentos*, o irmão Darby, pré-tribulacionista, e o irmão Benjamin Newton, pós-tribulacionista.

Vários homens de Deus, começaram a estudar seriamente estes argumentos.

 

*irmão Robert Govett* (de quem Carlos Spurgeon disse que havia nascido cem anos na frente da história da Igreja), junto com o *irmão G. H. Pember, o irmão D. M. Panton e o irmão Lang*, eles, ante os argumentos de uns e outros, concluíram que havia *dois arrebatamentos: um antes da tribulação e outro depois da tribulação*; um para as primícias ou vencedores e outro para o resto dos cristãos salvos, que não alcançaram a ser vencedores, como os primeiros; esse ponto de vista surgiu ao redor do século XIX a XX.

Porém esses irmãos apresentaram um *terceiro ponto de vista*.

 

O primeiro, que é o *pós-tribulacionista*, que é o que aparece nos documentos da igreja primitiva desde a Didachê no primeiro século, como interpretações do Novo Testamento.

O segundo é o *pré-tribulacionista* desde John Nelson Darby para cá, mas inclui: Efrain o Sírio, John Gill, Lacunsa, Edward Irwing, Margaret McDonald. Darby passou a Scofield que após suas anotações passou a muitas denominações. Logo, quando morreu Scofield, lhe sucedeu o irmão Lewis Sperry Chafer, que através de um seminário formou diversos pastores de denominações com o ponto de vista dispensacionalista e através de John F. Walwoord as Assembléias de Deus tomaram esse ponto de vista.

 

O irmão Gino disse após ler sobre o ensino pré-tribulacionista: “alguns destes autores os tenho lido com cuidado; e outros somente os conheço de maneira mais leviana”. Estudou de maneira minuciosa o livro chamado “Eventos do Porvir” de J. Dwight Pentecost e que precisava ser sincero em dizer que não tinha paz para concordar com tudo o que era ensinado.

 

Gostei quando o irmão Gino, disse: *“Somos irmãos; todos temos o direito de examinar a Palavra, expor o que vemos, e fazê-lo em amor, fazê-lo sem má discussão, fazê-lo com sinceridade, ouvirmos mutuamente, examinar os argumentos de uns e de outros”.* 

 

O irmão continua contando que o ponto de vista de *Darby passou para a China*, ao sul da China de onde estava o *irmão Watchman Nee*, no século XX; ele em sua juventude *adotou o ponto de vista pré-tribulacionista de Darby*. Nee escreveu um estudo sobre o Apocalipse chamado “Vem, Senhor Jesus”, que a editorial CLIE publica; e nele apresenta o ponto de vista pré-tribulacionista; depois, com o tempo, ele modificou seu ponto de vista e em um livro posterior que se chama “A Igreja Gloriosa”, ele passou do ponto de vista de Darby ao ponto de vista dos *dois arrebatamentos*; ou seja, ao ponto de vista ensinado por *Govett, Pember, Panton e Lang*. E os irmãos que tiveram comunhão com o irmão W.Nee adotaram o mesmo ponto de vista.

 

Ao Norte da China havia outro irmão chamado *Lee Chan Choo*, que no ocidente é conhecido como *Witness Lee*; ele foi discipulado por Burnet, que foi um discípulo do irmão Benjamin Newton. *Benjamin Newton era pós-tribulacionista*; então o *irmão Burnet foi pós-tribulacionista*; mas logo a escola dos dois arrebatamentos passou a ser ensinado por Watchman Nee e Witness Lee.

O irmão Gino, disse que respeita a convicção de cada irmão e não vai impor nenhum ponto de vista, porém deseja que *cada um examinem as coisas*; no que possam concordar concordem, e no que não podem concordar, tranquilamente não concordem. *Seguimos sendo irmãos; o Corpo de Cristo é um só, o Senhor nos comprou com Seu sangue e nos regenerou com o Seu Espírito e todos tem o direito de investigar*.

O irmão Gino diz que não fala em nome da igreja, mas apenas como um membro do Corpo de Cristo...

 

Os apóstolos mencionavam a vinda do Senhor de uma maneira simples. Apoc.1:7 *“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá*”.

Aqui João está falando as igrejas e ele não relata um arrebatamento secreto e outro público posterior. Existe um *ÚNICO* ARREBATAMENTO.

Existe a necessidade de fazermos *associações com outros versículos e com os profetas do velho testamento* para compreendermos de forma geral o que o Senhor quer revelar.

Vamos então estudar o versículo, somente a palavra *NUVEM*.

 

Atos 1:9-11 diz que Ele virá como subiu, *das nuvens*, é o que diz Apoc.1:7 e também o profeta Daniel no capítulo 7, verso 13: *.. e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias*.

Quando o Senhor ascendeu aos céus, uma nuvem o ocultou e Ele foi a Destra do Pai onde recebeu domínio; e diante do Trono abre *o livro* que o apóstolo João achava não ter ninguém digno para abri-lo.

Mas vamos voltar ao assunto relacionado *as nuvens*, e automaticamente responderemos as perguntas:

*O Senhor retorna quando?*

*Ele vem com quem?*

A Bíblia diz que o Senhor vem dos céus com os *ANJOS* e vem até as *NUVENS* e os anjos recolherão a igreja dos 4 cantos onde então nos encontraremos com o Senhor (Mt.24:30).

Mateus 24:30, Mc.13:26 e Lc.21:27 também corroboram que o Senhor vem *sobre as nuvens* e o próprio Jesus afirma isso no cap.26, verso 64

Ainda usando como base Apoc.1:7 *“E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.”* está em conexão com Zac.12:10-14

*Vamos ver I Ts.4:14-17*

v.14 – *“o Senhor trará, em sua companhia, os que dormem”*.

v.15 - *os vivos não precederam os que dormem.* (percebem que  não pode haver um arrebatamento antes).

v.16 - *no soar da trombeta de Deus, descerá dos céus* e PRIMEIRO *os mortos em Cristo ressuscitarão*

v.17 - SEGUNDO, *os vivos, então serão arrebatados*, onde o Senhor estará NAS NUVENS.

Novamente a palavra *NUVEN*.

Então vemos que o Senhor vem nas nuvens e que os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, e logo os demais que estiverem vivos na vinda do Senhor, juntamente com eles seremos arrebatados para receber o Senhor nas nuvens.

 

Nesse trecho o irmão Gino diz que precisará entrar de forma mais profundo.

*1°* - aqui vimos o relativo à vinda do Senhor nas nuvens;

*2°* - alguns ensinam que a vinda secreta é como ladrão, e a segunda parte da segunda vinda é a vinda pública e gloriosa, visível nas nuvens.

Nas passagens que lemos da vinda do Senhor nas nuvens, em nenhum lugar nos fala de uma vinda anterior secreta.

O irmão diz: “Há cinco ou seis versículos na Bíblia que falam da vinda do Senhor como ladrão na noite; essa expressão *“vinda como ladrão na noite”*, que nada sabe o dia e a hora, tem sido tomada para dizer que há uma vinda secreta antes da vinda pública, e se diz que a vinda secreta é como ladrão na noite. Se tu examinares com cuidado aos versos, verás que *Eles não falam da vinda secreta, senão de hora secreta e falam no contexto da vinda pública e visível* ( Mt.24, Lc.12, I Ts.5, II Pe.3 e em Apo.3 e 16).

 

Porção 5

O irmão Gino, diz que embora respeitando irmãos que interpretam diferente os versículos de Mt.24, Lc.12, I Ts.5, II Pe.3 e em Apo.3 e 16, que falam da vinda do Senhor como ladrão na noite e dizem ser a vinda secreta, ele não vê assim. Embora não querendo impor, ele diz que esses versículos se referem à *vinda pública e gloriosa*, incluído o que está em Apoc.1:7 *“Eis que vem com as nuvens”*.

Então para saber se essa vinda com as nuvens é como ladrão na noite, ou a vinda como ladrão na noite é outra, precisamos ler todo o contexto dos versículos.

Começando por Mateus 24:3, os discípulos lhes perguntaram quando a destruição de Jerusalém e do templo ocorreriam e que sinal haveria de Sua vinda.

Alguns dizem que a palavra *parousia* se refere à vinda secreta e a palavra *epifania* se refere à vinda pública, mas se tu leres o grego vais ver que parousia é usada na vinda pública, que é a vinda do Senhor nas nuvens, gloriosa.

*Então o argumento de que parousia se refere à vinda secreta não se pode sustentar à luz do grego.*

Se continuarmos lendo até o verso 9, veremos que o Senhor está falando à igreja (quando Cristo morreu já não há judeu, nem gentio, nem bárbaro, nem cita, nem varão, nem mulher, senão que Cristo é tudo em

Do *verso 9 até o 14 está falando que a igreja passará pela tribulação e que verá *o abominável da desolação*, corroborando com I Tessalonicenses.

Percebem, o Senhor não diz que alguns não passarão, mas diz *“quando vires”* (v.15), está falando para toda a igreja.

O Senhor não ensina segundo Darby, nem segundo Newton; não, o Senhor ensina como é.

Vamos ler juntos o verso 15: *“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)”*, sem aprofundar-se no livro de Daniel, não será possível entender o que o Senhor está falando.

Vamos seguir leitura do verso 15 até o 20, que nos explica que no *ano 70 quando chegou Tito e tomou a cidade de Jerusalém, começou o cumprimento destas coisas, mas não se cumpriu tudo*.

O Senhor falou de várias coisas que teriam que acontecer, só não falou da *hora e do dia*.

 

Porção 6

Continuando lendo o capítulo todo de Mateus 24, agora verso 21: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.” Quando diz: *“nem haverá”*, não se está referindo somente ao ano 70, senão à *grande tribulação* no tempo do fim.

Aqui, uma parte corresponde à queda de Jerusalém e a outra parte corresponde ao anticristo, à abominação desoladora, a definitiva que será a última.

Por favor continue lendo até chegar ao verso 29-30 que diz “*Logo em seguida*, depois da tribulação daqueles dias, (não antes da tribulação, por favor) o sol escurecerá, e a lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. *Então, aparecerá* no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.”

Vejam como o Senhor responde o assunto de Sua vinda; não tome o versículo isolado do contexto. “31 E ele *enviará os seus anjos*, com grande clangor de *trombeta*, os quais *reunirão os seus escolhidos*, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.”. Não só na terra (vivos), senão do céu (os santos mortos em Cristo, que estavam esperando a ressurreição).

 

*Porção 7*

Dando continuação em Mateus 24, agora vamos para o verso 33, diz: “Assim também vós: *quando virdes todas estas coisas*, (incluída a abominação desoladora, a perseguição dos santos, a tribulação daqueles dias) sabei que está próximo, às portas.”

Verso 34: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. A primeira geração viu a queda de Jerusalém e a segunda geração verá o final.

Os versos que seguem continuam falando do mesmo assunto *Mas a respeito daquele dia*, ainda falando da vinda gloriosa e visível de Cristo.

No verso 40, diz: “Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro...”, e aqui o irmão Gino afirma ocorrer o *ARREBATAMENTO*, não antes nem fora desse contexto.

Segue os versos 41 até o 43.

Está falando de UMA ÚNICA VINDA do Senhor para resgatar a igreja, ou seja, que *o contexto da vinda como ladrão é o contexto todo do capítulo 24* da vinda gloriosa.

O verso 44: *Por isso, ficai também vós apercebidos*, está falando à toda a igreja (que seria formada por judeus e gentios regenerados). É assim que devemos ler todo o capítulo dentro desse único contexto.

 

*Porção 8*

Compartilhando sobre o Retorno do Senhor conforme Gino Iafrancesco*.

Vimos a *vinda do Senhor como ladrão* em Mt.24, dentro de um contexto agora veremos o 2° texto em Lucas 12:35-40 e também interpretaremos dentro do seu contexto.

Os versos 35 e 36 diz: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.”.

*Quem são estes?* Os discípulos, o Senhor está falando aos seus.

Finalizado a leitura percebemos que é parecido ao que lemos em Mateus.

Agora tem uma 3° menção em *1 Tessalonicenses* capítulo 5 falando da vinda como ladrão.

No cap.4 o apóstolo Paulo fala a respeito da vinda do Senhor nas nuvens e do arrebatamento, que não precederíamos à ressurreição dos mortos. Ele fala em palavra do Senhor à igreja dos Tessalonicenses, não vemos ele falando como derrotado aos derrotados, não fala de outro arrebatamento especial que se vão antes, ele não tinha esse problema, ele tinha a tradição fresca de Jesus. Apenas um único arrebatamento!

*Percebam que Paulo está falando a mesma coisa as mesmas pessoas o tempo todo*. Note o cap.3, versos 12 e 13: “e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.”.

Paulo não está criando uma expectativa diferente à vinda com todos os santos. Veja agora o *capítulo 4*, iniciando pelo verso 13 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus (essa é a vinda do Senhor Jesus com todos os santos) trará, em sua companhia, os que dormem.15 Ora, ainda vos declaramos (referindo-se a isso) por palavra do Senhor (ou seja, não são minhas palavras, disse Paulo, isso se vos digo porque assim disse o Senhor) isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda (e *essa palavra é parousia*) do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”.

Por favor, vejam:

1° é a ressurreição dos santos que morreram em Cristo.

2° é a transformação dos vivos

3° nossa reunião com eles.

É o que diz o verso 17 “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares (porque Ele vem entre as nuvens) e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 18 Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. Ele esta falando tudo do mesmo assunto”.

Como Morreram os Apóstolos de Jesus?

 

A Bíblia praticamente não fala nada sobre como morreram os apóstolos de Jesus. Na verdade o único apóstolo cuja morte foi registrada na Bíblia é Tiago, filho de Zebedeu. Os registros sobre as mortes dos apóstolos vêm das antigas tradições cristãs.

O problema é que algumas tradições não são realmente confiáveis. Algumas não possuem qualquer evidência, enquanto outras são simplesmente lendas dos primeiros séculos do Cristianismo. Há ainda aquelas que são tão confusas, que acabam misturando os fatos históricos e confundindo os personagens.

Apenas como curiosidade, abaixo vamos conhecer o que as tradições falam sobre como os apóstolos morreram. Além dos doze apóstolos de Jesus, aqui também incluiremos o apóstolo Paulo.

 

A morte de Tiago, filho de Zebedeu

Como já foi dito, Tiago, filho de Zebedeu, foi o único que teve sua morte registrada na Novo Testamento. Portanto, de todos os registros sobre as mortes dos apóstolos, esse é o único que podemos confiar plenamente.

Tiago, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João, foi o primeiro dos apóstolos a ser martirizado. A Bíblia diz que Tiago morreu a fio de espada (talvez decapitado) por ordem do rei Herodes Agripa I (Atos 12:2). Provavelmente isso ocorreu em aproximadamente 44 d.C.

A morte do apóstolo Pedro

De todos os relatos das tradições cristãs sobre as mortes dos apóstolos, o que possui mais confiabilidade é aquele que fala sobre a morte do apóstolo Pedro. Os escritos dos pais da Igreja afirmam que ele foi morto em Roma em aproximadamente 68 d.C., sendo crucificado de cabeça para baixo.

Segundo a tradição, Pedro seria crucificado da maneira convencional, mas se julgou indigno de morrer da mesma forma com que Jesus morreu. Então ele pediu para que o crucificassem de cabeça para baixo.

 

A morte do apóstolo André

Segundo algumas tradições, o apóstolo André, irmão de Pedro, foi morto na Grécia. Sua morte foi por crucificação em uma cruz diagonal, ou seja, em forma de “X”. Antes de ser crucificado, André teria passado por uma longa seção de tortura, sendo brutalmente açoitado. Por conta dessa tradição, esse formato de cruz ficou conhecido como “cruz de santo André”.


A morte do apóstolo Filipe

Algumas tradições afirmam que Filipe dedicou seu ministério a pregação do Evangelho na Ásia Menor, onde acabou sendo morto na região da Frígia. Os relatos sobre a morte de Filipe são muito confusos, especialmente pela evidente confusão entre ele e o evangelista Filipe, diácono da Igreja de Jerusalém, que tinha o mesmo nome.

Algumas tradições dizem que ele morreu crucificado. Outras dizem que ele foi apedrejado, e outras que foi enforcado. Há ainda aquelas que testificam que ele morreu de causas naturais.

 

A morte do apóstolo Bartolomeu

Acredita-se que Bartolomeu, também chamado de Natanael, tenha pregado o Evangelho na Ásia Menor. Algumas tradições dizem que ele foi açoitado até a morte. Outras tradições dizem que ele foi esfolado vivo e ainda crucificado.

 

A morte do apóstolo Tomé

Algumas tradições dizem que Tomé foi missionário nas regiões da Síria e da Índia. Ali ele acabou sendo martirizado, talvez sendo atravessado por uma lança.

 

A morte do apóstolo Mateus

Existem muitas versões sobre o possível martírio de Mateus, e até há uma tradição que afirma que ele morreu de causas naturais. A versão mais conhecida é a de que Mateus foi morto na Etiópia ferido à espada.

 

A morte de Judas, chamado Tadeu e Simão, o zelote

Também existem muitas especulações e relatos confusos sobre as mortes dos apóstolos Tadeu e Simão, o zelote. Há uma tradição que afirma que ambos foram mortos por espancamento na mesma ocasião na Mesopotâmia, porém não há nenhuma evidência disso. Outras tradições também afirmam que Simão, o zelote, morreu crucificado.

 

A morte do apóstolo João

João foi o último dos apóstolos do Senhor Jesus a morrer. Segundo a tradição ele foi muito perseguido e torturado. Inclusive, ele foi lançado em um caldeirão de óleo fervente, mas milagrosamente não morreu.

Depois, João foi exilado na Ilha de Patmos, onde acabou recebendo do Senhor as revelações registradas no livro do Apocalipse. Após a morte do imperador Domiciano, João foi libertado da Ilha de Patmos e foi para Éfeso, onde morreu de causas maturais com idade muito avançada.

 

A morte de Tiago, filho de Alfeu

Também chamado de “Tiago, o menor”. Há muita confusão sobre a morte desse Tiago, especialmente porque a tradição católica confunde esse Tiago com o Tiago que escreveu uma das epístolas do Novo Testamento.

A tradição reformada entende que nada se sabe sobre o apóstolo Tiago, filho de Alfeu além do que se diz sobre ele nos Evangelhos, e que o Tiago que escreveu a epístola neotestamentária, é o mesmo que aparece como um dos líderes da Igreja em Jerusalém no livro de Atos e também irmão do Senhor Jesus. Esse Tiago teria sido lançado do pináculo do Templo, e ao sobreviver à queda, teria sido espancado até a morte.

 

A morte de Judas Iscariotes

Judas foi o primeiro do grupo dos doze apóstolos a morrer. Mas diferentemente dos outros, ele não foi martirizado por causa do nome de Jesus, ao contrário, foi ele quem traiu o Senhor. Depois de ter traído Jesus, entregando-o por trinta moedas de prata, ele tentou devolver as moedas aos sacerdotes, mas eles se recusaram a aceitá-las.

Mateus escreve que depois daquele momento Judas Iscariotes saiu para se enforcar. O livro de Atos registra o quão desastrosa a terrível foi sua morte, dizendo ele rebentou-se pelo meio, de modo que suas entranhas se derramaram (Mateus 27:4,5; Atos 1:18).

 

A morte de Matias

Matias foi escolhido para substituir Judas Iscariotes no grupo dos doze apóstolos. Algumas tradições afirmam que ele foi missionário na Etiópia, mas outras testificam que ele ficou na Judeia e acabou sendo morto pelos judeus por apedrejamento.


 A morte do apóstolo Paulo

Paulo foi o último dos apóstolos. Ele não pertenceu ao grupo dos Doze, mas foi escolhido pelo próprio Cristo Ressurreto para ser o apóstolo dos gentios. Tal qual a tradição sobre a morte do apóstolo Pedro, a tradição sobre a morte de Paulo é considerada muito confiável.

Segundo os registros, Paulo morreu decapitado em Roma durante o governo de Nero em 67 d.C. A segunda carta que ele escreveu a Timóteo retrata seus momentos finais antes de ser martirizado.


Muito mais importante e significativo do que saber como morreram os apóstolos, é entender que eles foram verdadeiramente seguidores de Cristo. Muitas vezes o Senhor Jesus falou sobre o preço do discipulado, e eles estiveram dispostos a pagar este preço. Eles literalmente abriram mão de suas próprias vidas pela causa do Evangelho.