quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Destinados a Reinar

Gostaria de compartilhar alguns pontos do livro Destinados a Reinar de Joseph Prince

A palavra “reinar”, usada em Romanos 5:17, é a palavra grega basileuo, de onde se origina a palavra em português “basílica”. Na Roma Antiga, as basílicas eram usadas como tribunais, portanto, a palavra refere se a um domínio real e legal. Em outras palavras, o uso do termo reinar nessa passagem indica reinar em vida como um rei, ter governo real e possuir domínio real.
Se você está vivendo uma vida de fracasso, sendo derrotado pelo
pecado, pela culpa perpétua e pela condenação, pelas doenças, pelos ataques de ansiedade, pela perda financeira e por relacionamentos quebrados, não está vivendo a vida que Deus planejou para você. Com base na autoridade da Palavra de Deus, você está destinado a “reinar em vida” como um rei, ter domínio real sobre todos os seus desafios e circunstâncias.
Você é chamado para estar acima deles e não para ser pisoteado por eles.
Chegou a hora de parar de abdicar de seu direito de reinar em sua vida!
Hoje, em lugar de nos vermos reinando em vida, vemos mais evidências da morte reinando no mundo. A Bíblia relata que foi por causa da “transgressão de um homem” — o pecado de Adão no jardim do Éden — que a morte começou a reinar. E importante que você observe que nossas vidas são entrelaçadas na vida dos nossos antepassados. Então, somos pecadores não porque pecamos, mas por causa do pecado de Adão.
Muitos crentes ainda pensam que se tornaram pecadores ao cometer um pecado, mas não é isso que a Palavra de Deus diz. O que ela diz é que somos pecadores por causa do pecado de Adão. Pelo mesmo critério, somos feitos justos na nova aliança não por nossos atos de justiça, mas por causa da obediência de um Homem (Jesus) na cruz. Portanto, o segredo de reinar na vida consiste em receber tudo que Jesus conquistou para nós na cruz.
A Bíblia estabelece muito claramente que só vamos reinar na vida por intermédio de Jesus Cristo se receber Dele duas coisas: a abundância da graça e o dom da justiça. A maneira de Deus agir é contrária à do homem. O homem pensa que para que Deus o abençoe, ele precisa merecer obter e ser digno do favor e das bênçãos de Deus por seus próprios esforços. O homem pensa que as bênçãos de Deus são baseadas em seu desempenho e boas obras.
No entanto, esse não é o modo de agir de Deus. Seu modo de agir não tem a ver com adquirir, mas com receber. Ele prometeu que se recebermos a abundância da graça e o dom da justiça, nós reinaremos em vida. Ele não disse que quando nós conquistássemos a graça e nossa própria justiça, reinaríamos em vida. Mas por alguma razão, muitos cristãos continuam a viver com base em um sistema de conquistas!
O sistema de sucesso do mundo está construído sobre os pilares gêmeos do esforço próprio e da diligência. Sempre há algumas “leis” que você tem de obedecer e alguns “métodos e técnicas” que precisa continuar praticando antes que possa haver quaisquer resultados. Na maior parte das vezes, qualquer resultado que você consiga começa a se desvanecer assim que parar de aplicar os tais métodos e passos prescritos.
Fomos ensinados a manter o foco em conquistar, em fazer as coisas confiando em nossos próprios esforços. Somos induzidos a “fazer, fazer, fazer”, esquecendo-nos de que o cristianismo é, na verdade, “feito, feito, feito”. O mundo diz que quanto mais você fizer, quanto mais arduamente trabalhar, quanto mais horas empreender, mais sucesso vai conquistar. O estilo do mundo é fustigar você a trabalhar mais intensamente, esquecer-se de ir à igreja aos domingos, passar menos tempo com sua esposa e filhos e mais tempo no escritório, trabalhando durante as noites, fins de semana e feriados. Tenho certeza de que você já ouviu que precisa “pagar o preço”, afinal, “quem não arrisca, não petisca”, certo?
O que os crentes fazem é pegar o sistema do mundo e aplicá-lo à sua própria vida cristã. Em vez de dependerem da graça de Deus em Seu favor para que as bênçãos fluam, eles dependem de seus próprios esforços para tentar merecer o favor e bênçãos de Deus. Todavia, a maneira de Deus não é que sejamos abençoados por nossos próprios esforços.

Muitos ainda fazer orações de perdão, não conhecem as escrituras que diz que o Senhor já nos perdoou. – Colossenses 2:13. Precisamos proclamar em voz audível: “Eu já sou perdoado!”
O sangue de Jesus nos limpou de uma vez por todas!
A Palavra de Deus declara isso quanto à obra consumada de Jesus na cruz: Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, vim único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados (Hebreus 10:12-14).

A obra de Jesus consumada na cruz foi oferecida como um único sacrifício para sempre, e quando você recebeu a Jesus Cristo em sua vida, você foi aperfeiçoado para sempre! E quanto dura “para sempre”? No original grego, “Para sempre” significa para sempre! Você foi aperfeiçoado para sempre pelo sangue purificador de Jesus, não pelo sangue dos sacrifícios de animais que jamais poderiam retirar nossos pecados!
Você deve estar surpreso em descobrir que há muitos crentes hoje que não acreditam que foram aperfeiçoados para sempre pela obra consumada de Jesus Cristo. Eles ainda estão dependendo de seus esforços próprios para se qualificarem a si mesmos. Talvez você mesmo esteja se perguntando: “Como posso estar plenamente seguro de que todos os meus pecados já foram perdoados?” Boa pergunta. Repare que depois que Jesus ofereceu a Sua vida como sacrifício e pagamento por todos os nossos pecados, Ele “assentou-se”!
Ele assentou-se à direita do Pai. Você já percebeu que segundo a antiga aliança, “todo sacerdote permanecia em pé, ministrando diariamente e oferecendo repetidamente os mesmos sacrifícios, os quais não podiam jamais tirar pecados?" Mas a Bíblia segue dizendo que Jesus, “tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se Jesus assentou-se para demonstrar para nós que a obra está de fato consumada. Segundo a antiga aliança, o sacerdote que servia no tabernáculo de Moisés jamais se assentava, mas “permanecia em pé, ministrando diariamente” porque sua obra nunca era concluída. O sangue dos bois e cabras não podia jamais “tirar pecados”. Na verdade, você já notou que no santo lugar do tabernáculo de Moisés não havia uma única peça de mobiliário preparada para que o sacerdote se assentasse nela? Você não encontrará uma única cadeira no santo lugar. Você encontrará o altar de incenso, o menorá e também a mesa dos pães da propiciação — mas, interessante notar isto, não há cadeiras. Isso porque a obra do sacerdote nunca era consumada.
Somente a obra de Jesus é uma obra consumada. E Ele não somente assentou-se à direita do Pai, Ele nos fez assentar com ele!
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Efésios 2:4-6). Na nova aliança, o modo de Deus agir é primeiro abençoar você, e então o conhecimento da Sua bênção lhe proporciona o poder de trabalhar mais abundantemente. Em outras palavras, não trabalhamos para ser abençoados, mas, em lugar disso, temos o poder para trabalhar porque já fomos abençoados. Você consegue perceber na nova aliança a diferença básica na condição para trabalhar?
Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo (João 1:17).
Você já notou que a verdade está do lado da graça, e não da lei?
Observe também que a lei foi dada. Isso implica senso de distância.
Em contraste, a graça veio! A graça é pessoal e veio como uma pessoa — a Pessoa de Jesus Cristo. A lei é pesada, fria e impessoal. Você não pode ter um relacionamento com dois pedaços de pedra. Mas a graça é gentil e calorosa. A graça não é um ensinamento ou doutrina. A graça é uma pessoa e você pode ter um relacionamento com uma pessoa. Deus não está interessado em mera obediência e submissão.
Ele é um Deus de amor, e anseia por ter um relacionamento íntimo com você. Isso é o que torna o cristianismo único. Muitos dos sistemas de crença do mundo são governados por códigos morais, regras e leis.
Mas o cristianismo não tem nada a ver com essas coisas. Ele tem a ver com ter um relacionamento com o Deus Todo-Poderoso.
O nosso Deus veio, morreu de uma morte cruel na cruz e pagou toda a dívida de pecado com Sua vida, e então você e eu podemos reinar em vida hoje. Seu sacrifício na cruz fala de relacionamento. Jesus veio para reconciliar o homem pecador com o Deus Santo. Quando você recebe Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, você é feito santo e justo pelo Seu sangue, de uma vez por todas. E você pode entrar ousadamente na presença do poderoso Deus sem qualquer culpa, condenação ou expectativa de punição. Por causa da cruz, o preço do pecado foi pago, o julgamento foi executado, a ira decorrente do pecado foi esgotada, o véu foi rasgado e o caminho para a intimidade com Deus foi aberto. O pecado não pode mais impedir você de entrar na presença de Deus. O sangue de Jesus removeu todos os vestígios dos nossos pecados!
Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Colossenses 2:14-15).
Na verdade, a Bíblia declara que “o pecado não terá domínio sobre vós, porque vós não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”. Romanos 6:14. Isso significa que quanto mais graça recebe, mais poder você tem para dominar o pecado.
Em outras palavras, o pecado não pode ter domínio sobre você quando você recebe a abundância da graça!
Infelizmente, há pessoas bem intencionadas hoje que estão pregando uma mensagem completamente diferente. Eles pregam que o pecado não tem domínio sobre você quando você está cumprindo a lei! Isso, meu amigo, é como adicionar lenha ao fogo, porque a força do pecado é a lei. O pecado é fortalecido quando mais lei é pregada! Mas o poder de ter domínio sobre o pecado é transmitido quando mais graça é pregada! Então, quem é aquele que trocou os papéis?
Será que o verdadeiro Evangelho se levantará, por favor? O diabo tem tosado a lã sob as vistas do rebanho de Deus! É tempo de pregar a verdade.

E tempo de remover a lã de sobre nossos olhos e derrubar os muros que estão cercando o Evangelho da graça!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Na Língua Original

Texto bíblico, quando lido em sua língua original, apresenta novas possibilidades de significado.

Isso ocorre com Números 1:1, onde lemos: “No segundo ano após a saída dos filhos de Israel do Egito, no primeiro dia do segundo mês, falou o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda da congregação” (Almeida Revista e Atualizada).

O texto original em hebraico está escrito na seguinte ordem:
“Falou o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês do segundo ano após a saída dos filhos de Israel do Egito”.

O início do texto hebraico, lido no original, revela mistérios interessantes. Analisaremos, portanto, o seguinte trecho: “Falou o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai”.
O termo “falou”, em hebraico, é derivado da palavra “dabar”, que pode significar “colocar em ordem”, pois vem de “der”, que significa “ordem”. O termo “der” é, por sua vez, relacionado a “dyr”, que significa “morar” ou “acampar”. Além disso, a palavra “dabar” está relacionada a “dabyr”, que significa “santuário” ou “lugar de ordem”. O curioso é que a palavra “dabar” (“falar”) dá origem ao termo “midbar” (“deserto” ou “lugar de colocar em ordem”).

Assim como as palavras são letras e sons colocados em ordem, as frases são formadas por palavras colocadas em ordem. Da mesma forma, a palavra e a fala são usadas para dar ordem às coisas e para estabelecer ordens, mandamentos. E o deserto, em hebraico, é o lugar do silêncio e da ordem, e foi por isso que Deus tirou seu povo do caos do Egito para santificá-los, ou seja, colocá-los em ordem no deserto.

A palavra “Senhor”, é, em hebraico, yehovah, que significa “aquele que existe”, “aquele que respira” ou “aquele que é”, pois vem de “havah”, que significa “respirar” ou “existir”. O termo yehovah está relacionado ao nome Eva (“chavvah”), que em hebraico significa “aquela que doa a vida”. Dessa maneira, o nome de Deus significa “aquele que existe” ou “aquele que vive”, por isso, todos os seres que vivem e que existem, vivem e existem porque de Deus receberam a vida.
Já o nome “Moisés”, que em hebraico é “mosheh”, significa “tirado” ou “resgatado”, pois ele foi tirado do rio Nilo. Dessa maneira, o termo “mosheh” também traz a ideia de “separado”, “eleito”. Moisés, tirado do rio Nilo, que é o símbolo da força do Egito, representa o povo de Deus, tirado do mundo perdido e trazido para perto da presença divina. Além disso, o nome Moisés também pode significar “aquele que leva para fora”, pois assim como ele foi salvo da morte no rio Nilo, ele conduziu o povo de Deus passando por dentro do mar Vermelho. Somente um que foi separado pode ajudar os demais a salvar-se.
A palavra “deserto”, como vimos, é em hebraico “midbar”, que pode significar “campo aberto”, “discurso”, “santuário”, “lugar onde se colocam as coisas em ordem”, relacionado ao termo “dabar” que significa “falar”, e com o termo “davar”, que significa “palavra”. Isso é muito curioso, pois foi no deserto que Deus falou abertamente com seu povo e lhes deu suas leis, que serviram para colocar ordem a vida daqueles que foram separados para viver em santidade. Muitas vezes, Deus precisa nos fazer passar por um deserto para que possamos escutar sua voz.

O nome “Sinai” está relacionado ao termo “sena’ah”, que pode significar “espinhoso”, “pontiagudo”, “sarça” ou “arbusto”. Também está relacionado ao termo “‘ason”, que significa “machucar” ou “causar dano”. No deserto (“midbar”), os espinhos (“seneh”) das tribulações que afligiram o povo de Deus serviram para ensinar-lhes a depender do Senhor, a viver segundo a ordem divina, e descobrir como organizar suas vidas conforme os preceitos recebidos no Sinai (“siynay”), naquele mesmo local em que Deus havia falado com Moisés através da sarça (“seneh”). Esse espinho funcionava para purificação, assim como aconteceu com o apóstolo Paulo, quando Deus colocou um espinho em sua carne para que ele não ficasse soberbo com as revelações que havia recebido (2 Coríntios 12.7).

Quando o homem reconhece que a palavra de Deus contém ordens e palavras de vida, Deus o separa do mundo e leva ao deserto para falar com ele face a face. Esse é o caminho para encontrar-se com Deus. Jesus é a palavra encarnada, o Verbo vivo e o caminho da salvação!
O deserto em Israel é especialmente belo, calmo e agradável, apesar do enorme calor durante o dia nos dias de verão.  
A palavra em Hebraico para deserto é מִדְבָּר. Esta palavra vem da raiz  ד.ב.ר (d.b.r), que significa : “palavra” ou “coisa” no hebraico moderno, por exemplo לְדַבֵּר – que significa “falar”. Esta raiz também tem o significado de “peste” como na palavra דֶּבֶר. Este último significado está relacionado com a palavra “deserto”, מדבר, pois o deserto é um lugar difícil para a maioria dos seres viverem.

Artigo traduzido e adaptado do site www.ulpan.com  

Significado da palavra VIDA

Infelizmente esta grande verdade que Deus concede Sua própria vida aos homens, tem sido um tanto obscurecida para nós pela tradução das palavras gregas a nossa própria língua.
Os gregos eram evidentemente muito expressivos quanto á idéia de “vida” e tinham diferentes palavras para ela, enquanto que em português nós temos apenas uma palavra. Isto então confunde o verdadeiro significado das palavras do Novo Testamento. Para nossos propósitos aqui, estaremos focalizando em três palavras do Novo Testamento que são traduzidas em português por uma única palavra –“vida”. Muito embora estas três palavras sejam traduzidas como uma palavra portuguesa, elas têm significados separados e distintos. Se não distinguirmos entre elas, podemos estar ignorando uma revelação indescritivelmente essencial.
A primeira palavra que é traduzida por “vida” em nossas versões é “BIOS,” que se refere á nossa vida neste mundo físico. Esta é a palavra que dá origem ao termo “biologia” e inclui conceitos como nosso sustento, a duração de nossa vida física e nossa conduta moral.
A segunda palavra que é traduzida por “vida” em português é “PSUCHE”. Esta palavra tem sido traduzida como “alma” e como “vida” e talvez devesse aparecer em alguns lugares traduzidos por “VIDA DA ALMA” para dar um significado mais preciso. Através do Novo Testamento, esta palavra representa a “constituição” psicológica ou a “vida da alma” que o homem possui. É esta vida que compreende nosso pensamento, nosso sentimento e nosso processo de tomada de decisões. E é nesta vida que os homens que não nasceram de novo vivem neste presente mundo.

AIONION ZOE
Entretanto, há uma terceira palavra grega, uma palavra mais importante que quer dizer “vida.” Esta palavra é “ZOE.” Ela significa, de acordo com o Dicionário Expositório de palavras do Novo Testamento W.E. VINE, “vida como Deus a tem.” No que se refere á “vida,” Deus realmente a tem! No Novo Testamento esta palavra “ZOE” é usada predominantemente para se referir à própria vida de Deus. Esta única e especial palavra foi usada pelos escritores do Novo Testamento inspirados por Deus, para se referir à Sua própria vida incorruptível, sem princípio e sem fim. Portanto, quando a Bíblia fala sobre a nova vida que Deus nos dá através de Jesus, é esta palavra “ZOE” que é usada e não “BIOS” ou “PSUCHE.” A frase “vida eterna” é expressada em grego como “AIONION ZOE” e significa uma vida que “ATREVESSE AS ÉPOCAS.” Esta “AIONION ZOE”, a tempo atravessando, nunca iniciada, nunca interrompida, nunca cessante vida de Deus – isto é o que Jesus veio trazer para nós.
Irmãos e irmãs, nós recebemos um Dom indescritível. Deus nos deu muito mais do que poderíamos pedir ou mesmo imaginar. Nós, frágeis seres humanos, existindo em corpos decadentes, vivendo em um mundo que está sucumbindo e desmoronando em muitos modos diferentes, chegamos á mais maravilhosa constatação. O Deus do Universo nos tomou em Seu coração e decidiu nos conceder uma nova vida – uma substância de vida incorruptível, imutável, que é impossível destruir. Jesus Cristo levantou-se dos mortos porque não era possível que a vida que Ele possuía pudesse ser retida pela morte (Atos 2:24). Assim nós também, tendo nos tornado filhos de Deus através do novo nascimento, nos tornamos participantes de uma vida sobre a qual a morte não tem poder. Jesus disse que “todo aquele que Nele crê não perece, mas “passou da morte para a vida (ZOE)” (João 5:24).
Esta é uma verdade essencial. A dificuldade que muitos crentes têm em viver uma vida verdadeiramente espiritual pode ser localizada precisamente neste ponto. Todos nós sabemos que Jesus Cristo veio para nos trazer vida. Mas que tipo? Se a distinção entre as três palavras gregas não é feita, é possível para alguns, pensar que a “vida abundante” (João 10:10) significa ter muito dinheiro, muita luxúria ou preencher sua vida com prazeres e materiais físicos (BIOS). Outros podem imaginar que a “vida abundante” significa estar feliz ou satisfeito em nossa existência terrena (PSUCHE). Muitos dos que estão corrompidos deste modo acabam caindo num sério erro ou pecado. Compreendendo mal os propósitos de Deus e falhando em discernir o tipo de vida que Jesus veio nos dar, eles têm se desviado para perseguir uma “outra vida”–uma vida sensual ou uma vida mundana – uma vida que logo descobriremos que Jesus veio para condenar.

DURANDO PARA SEMPRE OU ETERNA?
Outra concepção errada na Igreja hoje é que a vida “eterna” é simplesmente uma extensão de ou um prolongamento da vida com a qual nós nascemos. Esta compreensão errônea tem sido encorajada em parte pelo uso da palavra “perpétua” no texto. Em muitas traduções para o português, as palavras perpétuas e eternas são usadas alternadamente. Entretanto, “perpétua” é uma tradução incorreta da palavra “AIONION.” Isto tem sido a causa de alguma confusão, já que existe um significado diferente no seu sentido na língua portuguesa. Enquanto que “eterno” significa “sem princípio ou fim”, a palavra “perpétua” poderia ser aplicada a uma criatura que nasceu em um determinado momento no tempo e, então, durou para sempre. Conseqüentemente, é fácil para alguém que lê sobre a vida “perpétua” supor que se refere à continuação infinita de sua própria vida. Conforme vimos, este não é o caso. “Para anular este engano, vamos apenas nos lembrar que no texto bíblico, ambas as palavras “eternas” e perpétuas” se referem à mesma coisa – a vida de Deus. Elas não se referem a uma extensão de nossa própria vida.

Todo aquele que crê em Jesus recebe a própria vida de Deus. E é esta vida que é o meio que Deus vai usar para mudar daquilo que somos para aquilo que ele planejou que fôssemos. É esta vida que tornará a nossa natureza semelhante a Ele. Assim, como no princípio, quando nosso Pai Celeste colocou diante do homem a oferta de Sua própria vida na forma de uma árvore, assim também hoje ele a faz disponível a todos através de Seu próprio Filho. As Escrituras ensinam claramente que “aquele que tem o Filho tem a vida (ZOE)” (1 João 5:12). Aqueles que são sábios tomarão posse desta vida, se encherão dela e assim obterão todos os benefícios dela. Aqueles que são tolos a negligenciarão como fizeram nossos ancestrais, e eventualmente, sofrerão as conseqüências. A vida de Deus que Ele nos concedeu, é absolutamente crucial para o nosso caminhar espiritual. É esta vida que é a fonte de tudo o que Deus está operando dentro de nós.
Espero que esteja absolutamente claro que Jesus morreu, para não dar a nos um novo lugar para viver o resto de nossas vidas, por exemplo ceu. Ele também não nos trouxe uma extensão da vida com a qual nascemos. Ele veio para nos dar uma vida que é inteiramente diferente de qualquer outra que tenhamos conhecido previamente. Jesus Cristo veio para conceder aos homens a vida não criada, eterna, do próprio Deus. Ele veio com a intenção de nos dar a verdadeira vida, essência e natureza de tudo aquilo que Deus, o Pai, é. O que Jesus trouxe à Terra para os homens é a mais preciosa substância! Não há mais nada no Universo semelhante a ela. A Vida que Ele veio para nos dar nunca começou e, por definição, não pode nunca acabar. Nós nos tornamos participantes da vida de Deus.
Aleluia! Estas são realmente boas novas

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