domingo, 13 de janeiro de 2019

A Criação do Homem Por Deus no Jardim do Éden


De onde viemos, para onde vamos? Porque fomos criados?
Desde o tempo antigo, o homem olha para o céu, para os astros e estrelas, buscando respostas a essas perguntas fundamentais e ao mesmo tempo tão intrigantes.
Diversos filósofos, astrônomos, físicos e outros pensadores têm se dedicado a tentar explicar qual seria a origem do universo e, de forma especialmente particular, da criação do ser humano.
Durante muito tempo, predominou universalmente a crença fundamentada no criacionismo segundo a bíblia. Entretanto, a partir de 1859 com a publicação do livro A Origem das Espécies por Charles Darwin, a comunidade científica, em sua maioria, passou a adotar a teoria da Evolução das Espécies através da seleção natural.
Além disso, muitos cientistas, dentre eles o famoso físico, teórico e cosmólogo Stephen Hawking, defendem a tese de que o homem seria resultado do que restou da formação das estrelas.
Segundo a Ciência, a vida seria assim algo que apareceu em nosso planeta somente por acaso, era o resto da formação do universo, sem sentido algum, sem nenhum propósito.
Porém sabemos que o ser humano é muito mais do que pó estelar, e que a vida tem sim um propósito. Sabemos que um ser pessoal, um Deus moral, formou o homem e o estabeleceu para ser o seu representante neste mundo físico.
Adão [do hebraico "vermelho", adom], termo similar ao usado para designar 'terra' [hb. 'adama], foi assim chamado pois Deus formou Adão do barro, da terra.
"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." Gênesis 2:7
O verbo yatsar 'formou' sugere o trabalho de um artesão moldando a sua obra em barro. Deus se envolveu pessoalmente na criação do homem, enquanto modelava o corpo humano do barro, e após, soprou em suas narinas o fôlego de vida.
O sopro divino descrevia a forma como o Senhor infundiu o Espírito no ser humano, o que deu ao homem a capacidade intelectual, moral, relacional e espiritual.
Diferentemente de todo o restante da criação, onde Deus simplesmente utilizara o termo 'haja', com o homem o Senhor demonstra profunda consideração e planejamento. O Elohim emprega a frase 'façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança'.
Deus estabelece um padrão moral altíssimo para o ser humano, padrão referenciado e assemelhado ao próprio Deus. Agora havia chegado o momento ápice de toda obra criadora, tudo que foi criado anteriormente era destinado a comportar, sustentar e manter a vida da obra prima da natureza.
"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;" Gênesis 1:26
Adão era o único ser em que Deus utilizou a sua própria imagem, uma criatura feita para refletir a sua glória. A visão tradicional da criação está associada com a imagem de Deus no homem, representando a sua moral e ética, bem como a habilidade intelectual que recebeu do criador.
Agregado a isso, de acordo com a gramática hebraica, e com o conhecimento das tradições do antigo oriente, a interpretação melhor do texto seria 'façamos o homem como a nossa imagem'.
A preposição hebraica equivalente a [à] nesta frase pode ser traduzida no sentido da conjunção [como].
Nos tempos do antigo Oriente, um imperador ordenava a colocação de suas estátuas e bustos em todos os pontos de seu império. Estes símbolos marcavam as áreas que estavam sob o seu poder.
Deus colocou o homem na terra com o símbolo vivo dele mesmo, para representar o seu reino e o seu domínio, pois nós segundo à sua imagem, somos o Seu reino, o reino de Deus está em nós.
"santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu." Lucas 11:2
E nós fomos feitos conforme à sua semelhança, ou seja, somos o reflexo da majestade divina na terra. Deus criou um ser pessoal, com objetivos, com propósitos bem claros e definidos.
E Deus vinha visitar o homem todos os dias. Deixava a sua habitação, toda a sua glória para poder conversar com Adão. Diante dos milhares de milhares de seres espirituais, cada qual com mais poder e grandeza de que outros, não há notícia de que Deus tenha feito tal ato por nenhum outro ser criado.
Nem por anjos, nem por arcanjos e nem por querubins ou qualquer outro ser vivente, exceto pelo ser humano.
Mas o Eterno tinha o ser humano em altíssima estima. Isto elevava muitíssimo o status do homem como um ser que era a glória, a coroa da criação divina.

A expressão 'E domine o homem', revela o controle do homem como o regente de Deus na terra. Deus deu esta capacidade ao homem de dominar e sujeitar a terra, e tudo o que nela há. Mas devemos aceitar esta tarefa com muita responsabilidade.
Cabe ao ser humano cuidar da criação divina, preservando e administrando tudo sabiamente.
"e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra." Gênesis 1:26
Vemos cada vez mais o domínio da humanidade se estendendo através do conhecimento científico. A cada dia a cresce a conquista dos mares, da terra, do ar e do espaço.
E se podemos usar este dom divino do conhecimento para desenvolver novas tecnologias, podemos tirar bons proveitos para o nosso crescimento pessoal também.
Veja que a humanidade progride tecnologicamente, mas continuam sendo dominada por seus piores instintos de guerras, mortes, roubos, invejas, ciúmes, conflitos, desavenças, fofocas e muitas coisas semelhantes a estas.
Mas o Criador nos deu a capacidade de 'dominar', pois tudo o que fazemos passa pelo nosso crivo mental primeiro, tudo é primeiro submetido aos processos mentais. Deus te fez com o propósito de sujeitar e não de ser sujeitado por maus sentimentos.
O que precisamos é resgatar a imagem do Criador em nós. Nós temos que refletir Deus, e entendermos que Deus é amor. E essa reflexão só será verdadeira quando permitirmos que o amor inunde, preencha o nosso coração e domine o nosso ser.
Ele mesmo nos deixou o maior exemplo de amor que alguém poderia conhecer. Entregou a sua própria vida para resgatar as suas criaturas, a quem Ele com tanto amor chamava de amigos e de filhos.
A expressão da imagem e da semelhança de Deus é não outra, senão o AMOR.
Você pode sim controlar as suas reações, palavras e decisões e submetê-las à Deus. Você pode dominar as suas emoções, usando-as como fonte de energia positiva, para construir algo bom.
Por isso domine o homem a si mesmo, e reflita, e busque mudança de atitudes, com uma nova pratica de vida, com renovação no entendimento, com a não violência.
E volte à imagem de Deus que o criou, como uma criança inocente, com perfeição de coração, pois perfeito é Aquele que a todos ama e que a todos quer salvar.

Segundo a história secular, o homem teria passado por uma linha de evolução, iniciada aproximadamente entre cinco e sete milhões de anos, partindo de primatas pré-históricos, e que foi sendo submetido ao processo de Hominização através dos muitos milhares de anos que se passaram.
Mas a bíblia é clara e enfática ao afirmar que o foi homem criado no sexto dia da criação. O homem não veio de nenhum material biológico pré-existente ou da evolução da família de primatas antigos. O homem foi criado pessoalmente por Deus, que utilizou materiais inertes, sem vida, pois o Senhor Majestoso foi quem criou a vida.
Deus deu vida ao homem e imediatamente lhe deu uma casa, um lar que o Senhor pessoalmente plantou, o Jardim [do hebraico 'gan', área cercada]. O Éden [do hebraico 'Eden' ou 'edenah'] 'deleite', 'prazer', 'alegria', localizava-se entre rios, originando o termo mesopotâmia.
Os rios que circundavam e rodeavam o Jardim do Éden eram o Eufrates [do hebraico Parath, 'frutífero'] (2750km), o rio Hidéquel [do hebraico Chiddeqel, 'rápido'], mais conhecido como rio Tigre (1950km).
Estes rios de desgelo que têm suas nascentes nas montanhas da Armênia (Turquia), que correm no sentido sul, atravessando toda a planície da Mesopotâmia (Iraque).
A quase totalidade do território do Oriente Médio, cerca de 90% é dominado pelo clima árido. As cheias desses rios se dão entre abril e junho, vindo a fertilizar todo o solo da região.
Eles também serviam de bebedouro para os animais da região, já que o livro de Gênesis informa que no tempo de Adão ainda não havia chovido sobre a terra.
Até nos dias de hoje no clima da região predomina a escassez de chuva, o que aumenta muito a importância da hidrografia mesopotâmica.
Devido ao tamanho imenso da área que o Jardim parecia ocupar, certamente estes rios tinham também um papel importante para a mobilidade e o transporte do homem de uma ponta a outra do Éden.
A localização dos rios Giom [do hebraico Giychown, 'irrompendo'] e Pisom [hb. Piyshown, 'aumento'] é desconhecida, porém o historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra: A História dos Hebreus descreve que "o jardim era regado por um grande rio, que o rodeava completamente e se dividia em quatro outros rios."
"O primeiro desses rios, chamado Pisom, que significa "plenitude" e ao qual os gregos chamam Canges, corre para a índia e desemboca no mar. O segundo que se chama Eufrates, e Fora em nossa língua, significa "dispersão" ou "flor", e o terceiro, a que chamam Tigre ou Diglath, que significa "estreito e rápido", ambos desembocam no mar Vermelho. O quarto, de nome Giom, que significa "que vem do oriente", é chamado Nilo pelos gregos e atravessa todo o Egito." Flavio Josefo - A História dos Hebreus
O Éden era encontrado 'na banda do oriente', ou seja, a leste. Provavelmente no Gênesis o nível dos mares era bem mais baixo. Uma das consequências do dilúvio de Noé seria a subida do nível dos mares, fazendo com que a região do Golfo fosse inundada, escondendo a localização do Jardim do Éden.
Muitos estudiosos ainda acreditam que o local do Jardim ficaria na região que hoje compreende o Iraque e que o Dilúvio o teria destruído e soterrado.
O Éden era um lar extraordinário com uma enorme biodiversidade, com todos os melhores tipos de árvores frutíferas e plantas. Havia duas árvores realmente especiais, a Árvore da Vida [do hb. 'ets chay], que transmitia a imortalidade ao homem, e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal [do hebraico 'ets da'ath towb ra'].
O lugar que Deus escolheu para plantar o Jardim e pôr Adão, foi o melhor em todo o planeta recém criado. O crescente fértil, também chamado de mesopotâmia, que ficava entre o deserto da Síria e os Montes Zagros.
Uma região onde os indivíduos tinham plena proteção, o deserto e as montanhas protegiam o jardim que ficava entre eles. Os rios Tigre, o Eufrates, o Pisom e o Giom, irrigavam a vegetação do jardim do Éden e forneciam a água potável que o homem necessitava.
A planície da Mesopotâmia era o local ideal para se formar os primeiros núcleos humanos, pois continha alimentos, água e segurança suficientes, para que posteriormente pudesse evoluir e se transformar em vilas ainda maiores.
Além disso, a vegetação abundante do jardim, amenizava a amplitude térmica da península arábica que chegava no mesmo dia a temperaturas díspares de 50º positivos de dia, à temperaturas abaixo de zero à noite.
O Jardim, porém, mantinha a umidade e a temperatura frescas, constante e confortável tanto de dia, como de noite.
A ocupação de Adão era cultivar [do hb. abad, 'plantio, cultivo'] o Jardim do Éden e ser sustentado por ele. Aqui vemos um dos princípios básicos do desenvolvimento auto-sustentável relacionado com o meio ambiente, um assunto muito discutido e debatido atualmente.

Adaptado do site: 





QUEM FOI ISMAEL?


Filho de Abraão com Agar, escrava egípcia de Sara; nascido em 1932 AC, seu pai tendo 86 anos naquela época. — Gên 16:1-4, 11-16.
Embora Sarai tenha oferecido sua serva para Abrão, quando esta se encontrava grávida, de acordo como o verso 6, Sarai castiga Agar e ela foge para o deserto. No deserto o anjo do Senhor apareceu a Agar e ordenou que ela retornasse à casa de Abraão. Foi no deserto também que o anjo lhe disse que o filho que ela carregava no ventre deveria ser chamado de Ismael. Por isto o nome Ismael significa “Deus ouve”, porque o Senhor ouviu a aflição de Hagar (Gênesis 16:7-11).

Quando foi informado de que Sara também teria um filho de quem proviriam *“reis de povos”*, Abraão suplicou a Deus em favor de seu primogênito: “Se Ismael tão-somente vivesse diante de ti!” A resposta de Deus, depois de declarar que o futuro filho dele, *Isaque*, seria o herdeiro do pacto, foi: *“Quanto a Ismael, eu te ouvi. Eis que vou abençoá-lo e fazê-lo fecundo, e vou multiplicá-lo muitíssimo. Ele produzirá certamente doze maiorais, e eu vou fazer dele uma grande nação.”* (Gên 17:16, 18-20) Ismael foi então circuncidado, aos 13 anos, junto com seu pai e os servos deste. — Gên 17:23-27.
Um ano depois, nasceu Isaque; Ismael tinha então 14 anos. (Gên 16:16; 21:5) Cinco anos depois, em 1913 AC, Isaque foi desmamado e Ismael foi pego ‘caçoando’ de seu meio-irmão mais novo. (Gên 21:8, 9) Não se tratava duma inocente brincadeira de criança por parte de Ismael. Antes, conforme subentendido pelo versículo seguinte do relato poderia estar envolvido uma zombaria para com Isaque a respeito da condição de herdeiro. O apóstolo Paulo diz que tais eventos eram um “drama simbólico” e mostra que os maus-tratos infligidos a Isaque pelo meio egípcio Ismael eram uma perseguição. Assim sendo, isto era o começo dos preditos 400 anos da aflição de Israel, que terminaram com a sua libertação da escravidão egípcia em 1513 AC. — Gál 4:22-31; Gên 15:13; At 7:6.

Esse pedido de Sara contrariava os costumes da época, e causou grande desgosto a Abraão. Mas Deus mais uma vez falou com o patriarca, e garantiu que ele não deveria ficar preocupado com Isaque. O Senhor cuidaria do filho da escrava e também lhe daria uma grande descendência. Abraão *“tomou pão e um odre de água, e deu-o a Agar, pondo-o nos ombros dela, e o menino, e então a despediu”*. (Gên 21:14) Ismael, já então com 19 anos.
Agar, pelo que parece, perdeu-se no ermo de Berseba, e, assim, quando a água acabou e Ismael ficou exausto, e eles pensaram que morreriam. *“ela lançou o menino debaixo de um dos arbustos”*. (Gên 21:14, 15)
Porém Deus socorreu os dois, e mais uma vez renovou sua promessa de que faria dele um homem próspero (Gênesis 21:19).
Em harmonia com o *significado do nome de Ismael*, *“Deus ouviu”* (Gn.16:11) seu clamor por ajuda, forneceu-lhe a água necessária e permitiu que vivesse e se tornasse um arqueiro. Como habitante nômade do ermo de Parã, ele cumpriu a profecia que dizia a seu respeito: *“Tornar-se-á uma zebra de homem. Sua mão será contra todos e a mão de todos será contra ele; e residirá diante da face de todos os seus irmãos.”* (Gên 21:17-21; 16:12).
Agar encontrou uma esposa egípcia para seu filho e este, com o tempo, gerou 12 filhos, maiorais e chefes de família da prometida *“grande nação”* de ismaelitas. Ismael também tinha, pelo menos, uma filha, Maalate, que se casou com Esaú. — Gên 17:20; 21:21; 25:13-16; 28:9.


Embora Isaque tenha ficado como único herdeiro de Abraão, Ismael e os demais filhos de Abraão com suas concubinas foram beneficiados por ele (Gênesis 25:6). Isso significa que tanto o filho de Agar quando os filhos de Quetura receberam bens materiais da parte do patriarca.
Depois de adultos, a Bíblia não registra nenhum desentendimento entre Ismael e Isaque. Os dois aparecem como os responsáveis por cuidar do sepultamento de Abraão em Macpela (Gênesis 25:9-10). Ismael contava com 89 anos, depois disso, viveu por mais 48 anos, morrendo em 1795 AC, com 137 anos, (Gên 25:17). Não há registro de Ismael ter sido sepultado na caverna de Macpela, o local de sepultamento de Abraão e Isaque, junto com as esposas deles. — Gên 49:29-31.
A tradição mulçumana afirma que ele foi sepultado na Caaba, em Meca. No Novo Testamento Ismael é mencionado especialmente pelo apóstolo Paulo. O apóstolo utilizou a figura do filho da escrava em sua alegoria sobre a oposição dos religiosos legalistas que perseguiam que nasceram segundo o Espírito, e desfrutavam da liberdade em Cristo (Gálatas 4:21-5:1).
Ismael se tornou um grande caçador. Ele era muito habilidoso com arco e flecha. Agar buscou uma esposa egípcia para Ismael, e com ela ele teve doze filhos e uma filha. Mais tarde a filha de Ismael acabou se casando Esaú, filho de Isaque (Gênesis 28:9; 36:3).
Os nomes dos filhos de Ismael são citados em Gênesis 25:13-15. A relação é a seguinte: Nabaiote, Quedar, Abdeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. A maioria desses nomes é mencionada em outras passagens bíblicas como famílias tribais de certa influência na época.
Os descendentes de Ismael geralmente são identificados como “ismaelitas” na Bíblia. Eles se organizavam em doze tribos que viviam em acampamentos móveis no deserto do sul (Gênesis 25:16-18).
Ismael se tornou um nome relativamente comum. Havia, por exemplo, um descendente de Saul e Jônatas que se chamava Ismael (1 Crônicas 8:38). Havia também um alto oficial durante o reinado de Josafá (2 Crônicas 19:11), e o filho de um sacerdote do tempo de Esdras (Esdras 10:22).
Mas dentre todas as pessoas mencionadas, a mais conhecida delas foi o filho de Netanias, membro da casa real de Davi. Durante a época da opressão dos babilônios contra os judeus, esse Ismael matou Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonosor (2 Reis 25:25; Jeremias 40:7-41:18).


Louvai ao Senhor com a Dança


*“Louvai ao Senhor com o tamboril e a dança (Salmo 150:4)”*.

O Salmo 150 não é uma ordem para que todo cristão dance, mais do que o Salmo 69: 27-28 é uma ordem para que os cristãos amaldiçoem os seus inimigos.
A maior parte das coisas que Israel fazia, nós não fazemos na era da igreja. Isto inclui a circuncisão de bebês do sexo masculino, ofertas de sacrifício, adoração no Templo, restrições alimentares, leis sobre o sábado, festivais religiosos, múltiplos dízimos e muitas outras coisas.

Retiramos lições espirituais de cada parte do Antigo Testamento, mas determinamos qual a parte do Antigo Testamento que devemos obedecer, comparando-a com o Novo Testamento. A maneira de viver do crente é encontrada na fé do Novo Testamento.

E não existe exemplo algum de dança nas igrejas do Novo Testamento. Em nenhuma parte dos evangelhos encontramos Jesus dançando. Não existem exemplos dos apóstolos dançando. Não existe um só exemplo de dança nas igrejas primitivas. Os crentes do Novo Testamento são ordenados a cantar canções espirituais, mas não a dançar.

A dança no Antigo Testamento estava associada ao Reino de Deus, quando Jeremias descreveu a Nova Aliança com Israel e o estabelecimento do Reino de Deus [o Milênio] na terra, ele mencionou a dança duas vezes:

*“Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus tamboris, e sairás nas danças dos que se alegram”*.

*“Então a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza”*. (Jeremias 31:4,13).

O motivo pelo qual dança não é mencionada nas igrejas do Novo Testamento é, provavelmente, por ser uma período de rejeição a Cristo e de exílio. O esposo está longe, em um país distante. (Mateus 9:14-15). *“Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.”* (Mt 9:14-15)

Na Última Ceia, o Senhor Jesus Cristo disse: *“E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai”*. (Mateus 26:29).

*“Quando acontecerão as bodas do Cordeiro?”* Logo após o Arrebatamento dos salvos e o Tribunal de Cristo para galardoamento, então virá o tempo para *“nos regozijarmos a alegrarmos (Apocalipse 19:7)”*. Então a dança mencionada nos Salmos 149 e 150, e em Jeremias 31, vai começar e nós dançaremos!!!




A Dança de Davi

A dança de Davi, em 2 Samuel 6:15 e 1 Crônicas 25:29, tem sido usada, muitas vezes, para justificar a dança na atualidade na adoração a Deus.

Existem três motivos bíblicos para se rejeitar esta idéia:

Primeiro, Davi não estava realizando uma dança em estilo pagão (Levítico 20:23; Jeremias 10:2 e Romanos 12:2).
      “E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles.” (Lv 20:23 ACF)
      “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações.” (Jr 10:2 ACF)
      “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2 ACF)

“A dança de Davi fazia parte da tradição masculina judaica de dar grandes e atléticos saltos e rodopios, alegremente pinotando ao redor do cortejo e saltando ao lado dele com brilho ... Certamente, ele não estava tentando escandalizar a multidão.

Segundo, Davi não estava em trajes íntimos. Embora Mical, esposa de Davi, dissesse que ele estava *“se descobrindo... como sem pejo”* (2 Samuel 6:20),  ela quis dizer que ele estava usando um éfode de linho, tipicamente usado pelos sacerdotes, em vez do traje real (1 Crônicas 15:27). Mical não estava afirmando que Davi estava seminu; ela estava se queixando de sua performance, por não usar as vestes reais. Mical era uma mulher carnal, preocupada com a sua posição social.

Terceiro, Davi não estava sendo conduzido pela música sensual. A adoração contemporânea se deixa levar totalmente pelo poder da música; os adoradores são levados a se movimentar conforme a música, o que não foi o caso de Davi. Trombetas, címbalos e harpas estavam tocando (1 Crônicas 15), porém não há menção alguma de que Davi tivesse algo a ver com a música. Ele estava dançando porque estava se regozijando com a misericórdia e a verdade do Senhor. Ele não estava tentando “experimentar a presença de Deus de modo tangível”, conforme é o objetivo da música contemporânea. Os adoradores contemporâneos estão em busca de uma experiência mística que nada tem a ver com o dança de Davi, de 3.000 anos atrás.









Vamos morar no céu?


Jesus ensinava o evangelho do *reino dos céus*, não o reino *nos céus*, esse reino tem origem nos céus, porém vem vindo dos céus para a terra.
Os céus não é o lugar onde estamos indo, céus é a origem de onde o reino vem vindo.
Gênesis 3:8 o homem se esconde da presença de Deus, e o Senhor pergunta “onde estás”? Deus não pergunta o que esta fazendo!
O chamado não fala de uma tarefa a ser realizado, mas de um lugar onde você deve estar. Deus nos chama para tabernacular em nós (II Cor.5) é a presença de Deus que procura o homem para nele habitar.
Gênesis 2:15 Deus coloca o homem no jardim e o visitava na direção do dia. O proposito do jardim era um lugar de habitação, *Deus dá para o homem um lugar para que ele habite, mostrando ao homem que Ele queria habitar*. Quando o homem peca e é expulso do jardim, a presença de Deus procura esse novamente esse homem.
Em Êxodo 25:8 a ordem é para construção do tabernáculo para novamente habitar. Novamente vemos o desejo de Deus de habitar, isso aconteceu no jardim e agora no tabernáculo.
Em I Reis 6:7, as pedras do templo não necessitavam de ferramentas humanas para a construção, metáfora de que somos pedras vivas e a glória de Deus enche o templo, novamente falando de habitar, agora num templo!
Nas alianças Deus muda a forma de agir com o homem e em Isaías 7:14, culmina em algo mais elevado, agora Ele passa a habitar através de uma pessoa - Jesus – Deus conosco!
Quando Cristo esta andando entre os homens o Pai esta dizendo a mesma coisa que dizia nos Genesis eu quero estar no meio de vocês.
Temos então a nova aliança - I coríntios 3:16, nós somos o templo de Deus e o Seu Espírito habita em nós
Deus hoje fala com a humanidade através da igreja, “EU QUERO HABITAR EM VÓS” – através de uma casa espiritual - I Ped. 2:5
Então temos em Genesis um jardim, no Êxodo um tabernáculo, no tempo dos reis um templo, na transição das alianças Emanuel uma pessoa e na nova aliança a igreja a habitação de Deus em Espírito e quando chegamos a Apocalipse 21:2, João vê *DESCER DOS CÉUS*, uma cidade, a nova Jerusalém. Não somos nós que VAMOS, é Ele QUE VEM habitar conosco (verso 3).
Começou com um jardim e terminará com uma cidade. Ele virá!
Perceba: é Deus habitando com os homens não os homens habitando com Deus (na verdade é um entremesclar, porém é o Senhor fazendo).
É toda a criação restaurada e a presença de Deus habitando com os homens
O que fazemos hoje é a preparação da terra para a vinda do Senhor!
De Genesis a Apocalipse o Senhor esta dizendo uma única coisa: *Eu quero habitar entre vós!!!*
Genesis 1-2 e Apocalipse 21 e 22 estão interligados no propósito de Deus
Genesis 1 e 2 antes do pecado e Apocalipse depois do pecado
Genesis 1-2 o lugar era um jardim, em Apocalipse 21 e 22 o lugar é uma cidade.
Genesis 1 e 2 no centro do jardim a árvore da vida, em Apocalipse o centro da cidade também é a arvore da vida.
Genesis 1 e 2 um casal, Adão e Eva, em apocalipse um casal - Cristo e a igreja.
Genesis 1 e 2 Deus na terra habitando com o homem, apocalipse Deus na terra habitando com os homens.
Deus tem planos de unir céus e terra de acordo com Efésios 1:10, Colossenses 1:20, Deus habita nos céus com os santos que já dormem aguardando receberem ressurreição para habitar de novo na terra. Nossa esperança de acordo com Fp.3:20, céus e terra reconciliando tudo.
A missão da igreja é trazer dos céus para a terra o Reino *“venha a nós o teu reino”*.