segunda-feira, 19 de março de 2018

ESPADA


Em Gn.3:24 nos fala “e o refulgir de uma ESPADA que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”, aqui é a primeira vez que a palavra “espada” é mencionada na bíblia. No contexto deste versículo, vemos a espada como um julgamento de Deus.
Também encontrada em Zacarias 13:7 “Desperta, ó espada, contra o Meu Pastor, e contra o Homem que é o Meu Companheiro... Fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas...”.
O Pastor mencionado no versículo é Jesus e as ovelhas dispersas se referem aos discípulos que falharam quando Ele foi pregado na cruz. Isso nos mostra que a incansável espada do julgamento, a qual por tantas gerações barrou o pecador de aproximar-se do Deus santo, foi finalmente cravada no nosso Senhor Jesus  quando o pleno julgamento e vingança de Deus por todos os nossos pecados recaíram sobre Ele na cruz. Jesus foi castigado na cruz pelos nossos pecados.
Ao sacrificar a Si mesmo e absorver o total peso do julgamento que se destinava a você e a mim, Jesus parou a espada de julgamento que nos impedia de compartilhar da Árvore da Vida. Ele sacrificou Seu próprio corpo para abrir o caminho para a Árvore da Vida. Jesus foi condenado em nosso lugar. A cruz do Calvário se tornou a Árvore da Vida. Não há mais julgamento, culpa, condenação ou vergonha, a espada saiu e o caminho foi aberto!

Ministério da Morte


“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça (2 Coríntios 3:7-9)”.
Foram os Dez Mandamentos escritos e gravados em pedras, como sendo o “ministério da morte”!, por isso a bíblia diz no versículo anterior que “a letra mata, mas o Espírito vivifica”. A aliança da lei mata, mas a aliança da graça dá vida!
Moisés colocava o véu sobre o seu rosto porque ele não queria que as pessoas soubessem que a glória estava se afastando ou chegando ao “fim”. Moisés representava a lei, os Dez Mandamentos, o ministério da morte e da condenação.
A lei exige justiça do homem pecador, enquanto a Graça concede justiça ao homem pecador. A Palavra de Deus diz que
“a força do pecado é a lei” ( I Cor.15:56), mas também diz que “o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais sob a lei, mas sob a graça” ( Rm.6:14).

Calendário: Jesus nasceu antes do ano I


Vamos aos fatos:
1) Sabemos que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, como diz a Bíblia (Lucas 2) Mas, segundo dados históricos, Herodes morreu em 4 antes de Cristo (a.C.).
3) Herodes mandou matar os primogênitos de Belém com menos de 2 anos, o que fez com que José fugisse com Jesus e Maria para o Egito. Herodes não poderia dar uma ordem depois de morto.
Provavelmente Jesus nasceu entre 7 e 4 a.C. O que aconteceu é que o calendário cristão, que divide a história a partir do nascimento de Jesus, somente foi estabelecido em 525 d.C. a pedido do bispo João I. O abade Dionísio – “o Pequeno” – fez os cálculos para determinar a data do nascimento de Cristo, concluindo que fora no ano 754 da fundação de Roma. Errou em alguns anos, e o calendário se difundiu pela cristandade até o século XIX, quando percebeu-se o engano. Tarde demais para mudar.